Firmino espanta 'sombra' de Gabigol pela 9 da seleção e decide o Mundial
Resumo da notícia
- Roberto Firmino foi o jogador mais decisivo do Mundial de Clubes.
- Com gols na semi e na final contra o Flamengo, o camisa 9 do Liverpool espantou a 'sombra' de Gabigol na seleção.
- Decisivo, Firmino recebeu o prêmio de melhor jogador da partida.
- Autor de 43 gols no ano e destaque absoluto do Flamengo, Gabriel virou um concorrente natural pela posição no time de Tite.
- No Qatar, contudo, Gabigol passou em branco e teve atuação discreta.
- Gabriel Barbosa ainda discutirá a permanência no Flamengo. Contrato acaba neste ano.
A temporada 2019 de Gabigol foi sublime. Autor de 43 gols em 2019, incluindo os dois decisivos na final da Copa Libertadores contra o River Plate, o centroavante do Flamengo se tornou protagonista na discussão sobre quem deve vestir a 9 da seleção brasileira. Na final do Mundial de Clubes, entretanto, o atual dono da posição foi quem brilhou, decidiu e saiu com o prêmio de melhor do jogo.
Justamente neste ano, Roberto Firmino ganhou definitivamente a posição no time de Tite em virtude do alto nível apresentado no Liverpool. No duelo direto contra Gabigol, dono de atuação discreta na derrota flamenguista por 1 a 0, o atacante da equipe inglesa tratou de decidir o confronto na prorrogação para desafogar os comandados de Jürgen Klopp.
"Foi um grande jogo. Flamengo suportou bem e jogou de igual para igual com a gente. O Flamengo vem fazendo um belo trabalho e mereceu ganhar a Libertadores e o Brasileiro", disse, em entrevista coletiva após o título.
"Vi que o Sadio [Mané] tinha dominado a bola e corri, ali ele passou para mim. Vi que o Rodrigo [Caio] estava vindo de vez e consegui ser feliz no lance. Estou muito feliz por ter vencido o Mundial, mostramos que merecemos", acrescentou.
O Mundial de Clubes apresentou Firmino como protagonista do trio de ataque. Enquanto Sadio Mané e Mohamed Salah, principalmente contra o Flamengo, passaram pelo Qatar de maneira discreta, "Bobby" (como é apelidado na Inglaterra) apareceu nas duas partidas.
Durante a semifinal, quando começou no banco de reservas, o camisa 9 do Liverpool anotou o gol da vitória sobre o Monterrey já nos acréscimos e colocou os ingleses na final. Diante do Flamengo, após perder duas oportunidades claras — a última com um chute na trave de Diego Alves —, foi frio na prorrogação e anotou o gol do triunfo.
Em contrapartida, o flamenguista, alçado ao posto de possível camisa 9 da seleção pela grande temporada pelo time do Rio de Janeiro, sai de Doha com uma distância maior em relação ao concorrente direto pela titularidade na equipe verde-amarela.
No Mundial não teve gol do Gabigol, que nos próximos dias deve definir se fica ou não no time rubro-negro. O camisa 9 encontrou oportunidades contra o Liverpool, mas parou em nova boa atuação de Alisson. No melhor lance, um chute de direita do centroavante rubro-negro acabou com o goleiro brasileiro espalmando, em ação difícil para o camisa 1.
Mesmo com o papel decisivo, Firmino acabou preterido na premiação geral da competição. A Bola de Ouro ficou com Mohamed Salah, companheiro de Liverpool, enquanto a de prata foi para Bruno Henrique, destaque do Flamengo. Carlos Eduardo, do Al Hilal, foi o bronze.
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