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Ainda sem técnico definido, Atlético-MG avalia Dudamel e Carlos Carvalhal

Rafael Dudamel, técnico da seleção da Venezuela, está na mira do Atlético-MG - Divulgação/LaVinotinto
Rafael Dudamel, técnico da seleção da Venezuela, está na mira do Atlético-MG Imagem: Divulgação/LaVinotinto

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

23/12/2019 04h00

Resumo da notícia

  • Atlético-MG está dividido entre dois treinadores: Rafael Dudamel e Carlos Carvalhal. A diretoria deve decidir ainda hoje o novo comandante
  • Preferido é o venezuelano Rafael Dudamel. Porém, o seu salário é elevado, o que atrapalharia a situação, já que o técnico recebe R$ 1 milhão por mês
  • Carlos Carvalhal aparece como segunda opção. Sem tanto cartaz no Brasil, ele aceitaria salários inferiores: cerca de R$ 300 mil mensais

O Atlético-MG ainda não definiu o técnico para a próxima temporada. Rafael Dudamel e Carlos Carvalhal são os nomes mais cotados pelo departamento de futebol.

O ex-goleiro venezuelano se encontrou com o presidente Sérgio Sette Câmara em São Paulo. Contudo, a pedida salarial é o empecilho na negociação. Atual comandante da seleção de seu país, Dudamel recebe cerca de R$ 1 milhão. Os salários são pagos pelo governo local.

Em crise financeira, o Galo não tem a verba necessária para bancar os salários do treinador. A intenção é contar com um investidor, assim como aconteceria com Jorge Sampaoli. O problema é que o venezuelano não tem o mesmo cartaz que o antigo alvo do clube.

A questão financeira faz com que outro nome seja cogitado: o português Carlos Carvalhal. Oferecido ao Atlético, está disposto a receber um valor inferior para acertar com o clube. Ele gostaria de trabalhar no Brasil e se adequaria aos padrões locais por um acordo.

Atualmente no Rio Ave, Carvalhal toparia receber cerca de R$ 300 mil mensais para trabalhar no Brasil. O problema é a falta de cartaz do técnico. Hoje, ele é completamente desconhecido do futebol brasileiro. Um agente que tem bom relacionamento com Rui Costa, diretor de futebol do Galo, é quem tenta fazer a negociação.

Sem técnico desde a oficialização da saída de Vagner Mancini, o Atlético está atrás de um nome para o cargo. Jorge Sampaoli era o predileto, mas o pacote, que custaria quase R$ 250 milhões em dois anos, impediu o acordo.

Fábio Carille e Juan Carlos Osorio também estiveram na mira. A dupla, contudo, não entrou em acordo com os mineiros.

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