A derrota do Flamengo para o Liverpool na final do Mundial de Clubes do Qatar, no sábado, quando o campeão europeu só conseguiu vencer na prorrogação por 1 a 0, rendeu elogios ao clube brasileiro e uma discussão comparando a atuação da equipe comandada por Jorge Jesus com as dos campeões São Paulo (2005), Internacional (2006) e Corinthians (2012), assunto que foi abordado durante o primeiro bloco do podcast Posse de Bola #13 "Perder do Liverpool de igual para igual é suficiente?".
Para Mauro Cezar Pereira, que esteve em Doha acompanhando a competição da Fifa, a postura do Flamengo na partida foi digna de elogios e não se trata de glamorizar a derrota, mas concluir que outro clube brasileiro não teria enfrentado o Liverpool da mesma forma.
"Não é glamorizar resultado nenhum, é falar da atuação, a forma como o time se comportou. Em geral, todos esses torneios aí que os times brasileiros ganharam, todos jogaram na retranca, todos jogaram por uma bola, todos tiveram seus goleiros fazendo várias defesas, como o Diego Alves fez uma ou duas defesas mais difíceis. Nenhum deles teve mais posse de bola que o adversário, nenhum deles trocou mais passes que o adversário, nenhum deles colocou o adversário no seu próprio campo em algum momento do jogo. O Flamengo fez isso tudo", analisou Mauro.
"Eu fico com o Tostão na coluna dele 'a grande diferença entre grandes times europeus e sul-americanos não diminuiu. O Flamengo é exceção. Se fosse qualquer outro time brasileiro, seria goleado pelo Liverpool'. Estou com o Tostão e não abro, ia apanhar porque ia jogar encurralado, contra as cordas, lá atrás como fazem os técnicos brasileiros em geral, com medinho, para jogar por uma bola. Foi assim que esses três venceram", completou o jornalista.
Mauro destacou que a atuação do Flamengo é um alento para os clubes sul-americanos de que é possível jogar contra os melhores times europeus sem priorizar apenas a defesa e tentar decidir o jogo em apenas uma bola.
"Não é glamorizar derrota, é perceber que é possível fazer um jogo de futebol sem se acovardar diante dos caras, se você tiver bons jogadores e um técnico que saiba preparar suas equipes de outra forma e que não tem medo, que tem culhão para botar o time para jogar com a bola e não para ficar atrás da linha da bola defendendo, dando bicuda e rezando para todos os santos para terminar 0 a 0 e ir para os pênaltis", concluiu Mauro.
Posse de Bola volta no dia 6 de janeiro
A segunda temporada do Posse de Bola já está marcada para a primeira segunda-feira de 2020, no dia 6 de janeiro, a partir das 9h e, a partir da reestreia, o podcast será gravado sempre às segundas-feiras, às 9h.
Posse de Bola: Quando e onde ouvir?
A gravação do Posse de Bola está marcada para segundas-feiras às 9h, sempre com transmissão ao vivo pela home do UOL ou nos perfis do UOL Esporte nas redes sociais (YouTube, Facebook e Twitter). A partir de meio-dia, o Posse de Bola estará disponível nos principais agregadores de podcasts.
Você pode ouvir o Posse de Bola em seu tocador favorito, quando quiser e na hora que quiser. O Posse de Bola está disponível no Spotify e na Apple Podcasts, no Google Podcasts e no Castbox . Basta buscar o nome do programa e dar play no episódio desejado. No caso do Posse de Bola, é possível ainda ouvir via página oficial do UOL e YouTube do UOL. Outros podcasts do UOL estão disponíveis em uol.com.br/podcasts.
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