Michael diz que "já virou realidade" e exalta torcida do Corinthians
Eleito pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a revelação do Campeonato Brasileiro, Michael, atacante do Goiás, tem movimentado o mercado nacional e já teve seu nome ligado a Corinthians, Palmeiras e Flamengo. Em entrevista concedida ao Esporte Espetacular que foi ao ar hoje (29), o jogador falou de sua história, adaptação à Série A e também sobre seu futuro.
Antes de chegar ao Goiás, Michael não fez categoria de base e se envolveu com o tráfico de drogas em sua cidade natal, Poxoréu (MT). Hoje, o atacante comemora o fato de dar orgulho à sua família
"Tentaram me matar seis vezes. Em uma delas, eu estava na porta de casa. Ele veio, mostrou a arma, mas o braço dele tremeu. O que mais me emociona é dar orgulho para o meu pai. Você ouvir seu pai falando no telefone, 'meu filho, tenho muito orgulho de você'. Isso não tem preço", declarou.
Michael já havia se destacado com a camisa esmeraldina em 2018, na campanha que culminou com o acesso do Goiás à Série A. O atacante contou que ouviu de muita gente que não se adaptaria à elite do futebol brasileiro. Agora, depois de mais uma temporada de destaque, ele se considera uma realidade do futebol brasileiro.
"No começo do ano, todo mundo falou que eu não ia conseguir jogar a Série A. Eu disse que ia conseguir. E joguei. Não acho que sou uma promessa, acho que já virei realidade. E a vontade de vencer que eu tenho é maior que qualquer pressão. Os gols contra o Inter são os mais bonitos da minha carreira. Eu cheguei em casa e fiquei dois dias sem dormir", disse Michael.
No fim da entrevista, o atacante falou sobre uma possível transferência, mas reiterou seu desejo de continuar no Goiás. Michael, que é especulado no Corinthians, também falou de como a torcida alvinegra o deixou impressionado.
"Eles (corintianos) cantam muito. Quando eu fiz gol contra o Corinthians, me assustei porque eles começaram a cantar ainda mais. Parecia que era gol deles. Então tem que respeitar. A partir de do próximo domingo, vou analisar as propostas com meus representantes. A minha cabeça está no Goiás. Se depender de mim, eu fico. Não conseguiria comemorar contra o Goiás. Se eu tiver que sair, eu vou, mas vai ser difícil jogar contra o Goiás, se acontecer", completou.
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