Sites de apostas prometem bombar mercado de patrocínios no futebol em 2020
Resumo da notícia
- Lei promulgada em dezembro de 2018 mudou a realidade dos patrocínios
- Empresas do segmento de apostas esportivas entraram no mercado de vez
- Dos 20 clubes da Série A, 13 terminaram 2019 com patrocínio do segmento
- Tendência é que o mercado seja ainda mais dominado nos próximos anos
A promulgação da Lei 13.756/18 em 12 de dezembro do ano passado mudou a realidade do patrocínio a clubes de futebol no Brasil. A medida legalizou apostas esportivas e permitiu que sites do ramo fizessem publicidade em propriedades de clubes e competições —no Campeonato Inglês, por exemplo, praticamente metade dos clubes tinha marcas de apostas estampadas do uniforme.
No primeiro ano sem a presença da Caixa Econômica Federal, que estampava sua marca nas camisas de 14 dos 20 clubes da Série A em 2018, o segmento de apostas esportivas fez diferença no mercado e terminou este ano patrocinando 13 clubes (Avaí, Bahia, Botafogo, CSA, Corinthians, Cruzeiro, com duas marcas, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Santos, São Paulo e Vasco). Ao todo, oito empresas apoiaram os clubes —uma delas está em quatro diferentes camisas, por exemplo.
O "mapa dos patrocinadores dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro 2019", feito pelo Ibope Repucom, mostra que há uma tendência de crescimento desta modalidade de parceria nos próximos anos. São duas razões: a existência de cerca de 500 sites especializados em apostas e em busca de visibilidade no país e também o processo de regulamentação da lei.
A modalidade de apostas esportivas válidas atualmente é chamada de "quota fixa", quando é definido no momento da aposta quanto o apostador pode ganhar em caso de acerto. Além disso, o que for arrecadado será destinado ao pagamento do prêmio ao apostador, à seguridade social, ao Fundo Nacional de Segurança Pública, à educação e aos clubes de futebol.
O Ministério da Fazenda tem prazo de mais um ano, prorrogável por outros dois, para regulamentar a atividade. Ainda será responsável pela autorização e concessão das loterias de apostas. Ou seja, o mercado ainda pode ser ampliado e diversificado nos próximos anos, gerando mais receita para os governos federais e estaduais, para os apostadores e para o esporte. Antes da regulamentação e do monitoramento, o futebol brasileiro movimentava R$ 4 bilhões por ano em apostas.
Em 2019, apenas sete clubes não terminaram o Brasileirão patrocinados por empresas do segmento de apostas esportivas: Athetico Paranaense, Atlético-MG, Ceará, Chapecoense, Grêmio, Internacional e Palmeiras.
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