IPTU atrasado ajudou a adiar de novo "compra da Arena do Grêmio"
O Grêmio não conseguiu finalizar a compra da gestão da Arena do Grêmio, no bairro Humaitá, dentro do prazo esperado. O adiamento das tratativas, agora, tem ligação com atraso no pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) do estádio por parte da Arena Porto-Alegrense, empresa criada pela empreiteira que ergueu o equipamento e que também está sendo adquirida pelo clube gaúcho.
A dívida foi constatada na reta final da negociação e foi um dos nós que exigiu mais prazo. Ainda que a negociação não tenha sido concluída em 2019, o Grêmio entende que o processo de compra antecipada do controle do estádio é irreversível. Ou seja, acontecerá em breve.
Os dirigentes gremistas evitam dar novos prazos para, enfim, concluir as negociações iniciadas em 2013. Mas internamente a previsão é que a troca de chaves da Arena e do antigo estádio Olímpico ocorra até abril deste ano.
A dívida na Prefeitura de Porto Alegre foi identificada e brecou detalhes burocráticos entre Grêmio e as outras partes do negócio.
Além de anuência dos bancos credores, o clube gaúcho precisa de aval do Ministério Público do Rio Grande do Sul para sacramentar a operação. O MP-RS é importante por ser autor de ação judicial contra a Arena Porto-Alegrense por descumprimento de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) sobre meio ambiente e obras do entorno do estádio.
Inaugurada em dezembro de 2012, a Arena do Grêmio tem capacidade de 55 mil lugares. A partir de 2020, com novos laudos técnicos dos órgãos de segurança, o estádio deve ganhar mais espaço para os torcedores.
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