Flu abre espaço no meio-campo, e Ganso busca brilho tardio pelo clube
Paulo Henrique Ganso foi contratado com pompas de ídolo pelo Fluminense. Com direito a festa no aeroporto, o camisa 10 não fez uma grande temporada com a camisa tricolor. Líder do elenco, ele ajudou como pôde. O fato, no entanto, é que a torcida espera muito mais de seu principal jogador. As movimentações do clube no mercado da bola, por ora, indicam que a diretoria ainda conta com o meia como um protagonista. Será que ele vai responder?
Além do futebol que o levou a ser vaiado pela torcida em determinados momentos, Ganso também se envolveu em polêmica com relação à disciplina. Ele bateu boca e quase trocou agressões físicas com o então técnico Oswaldo de Oliveira.
Foram 47 jogos na temporada com cinco gols marcados e apenas duas assistências. Muito pouco para o camisa 10 de uma equipe. Vale ressaltar que Ganso era uma peça-chave do Fluminense com o então técnico Fernando Diniz, que teve bom rendimento no primeiro semestre.
Vários atletas tiveram números melhores que os de Ganso. Para não forçar a comparação com atacantes, basta ver a diferença para Daniel, meia formado na base e que deixou o clube por não se sentir valorizado - fechou com o Bahia. Foram dez assistências em 56 jogos e um gol marcado.
Até mesmo Nenê, que chegou no meio da temporada, teve números superiores. Foram 27 jogos com três gols marcados e quatro assistências. E sem entrar em campo durante o Carioca, que teoricamente conta com jogos mais fáceis e maquiam os números.
Com a saída de Daniel, Ganso é o principal jogador do meio de campo que está garantido na próxima temporada. Nenê tem contrato, mas pode ser que não fique para 2020. A diretoria está incomodada com o alto salário e pode negociá-lo antes de a bola rolar.
Além disso, o ataque passa por uma reformulação com as saídas de Yony González e João Pedro. Caio Paulista foi contratado no mercado da bola. O atacante Felipe Cardoso está negociando. O único meia que conversa com a diretoria é Yago Felipe. Com este cenário, os holofotes vão diretamente para Ganso, que terá que fazer muito mais do que no ano passado.
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