Como Mattos foi convencido por dono chinês a acertar com clube inglês
A ida de Alexandre Mattos para o Reading FC pegou boa parte do mundo de futebol de surpresa. Afinal, o que atraiu o diretor a topar a ida para a segunda divisão da Inglaterra? A explicação tem aspectos pessoais e profissionais.
O executivo foi convidado por Dai Yongge, chinês que é proprietário da equipe, e se impressionou com a estrutura apresentada. Com forte poder de investimento, o objetivo é chegar à elite inglesa na próxima temporada. Para isso, além de contratações de jogadores, que é a especialidade de Mattos, o time gastou bastante na estrutura, a exemplo do que aconteceu no Palmeiras.
O diretor ainda aposta que a sua presença por lá ajudará o mercado a se abrir para mais profissionais brasileiros. Edu Gaspar, que está na diretoria Arsenal, é outro ponto de referência no futebol do país, mas já tinha seu passado por lá por ter sido jogador da equipe.
Ele não revela o salário que receberá, mas diz a amigos que será muito bem remunerado. No Alviverde, ele recebia R$ 250 mil por mês e sua rescisão custou R$ 3 milhões.
Antes de dizer sim ao convite, Mattos conheceu o centro de treinamento e passou pelos oito campos de treinamento, a sala de musculação e fisioterapia e toda a estrutura da sede do Reading, que fica a 60 quilômetros de Londres.
A capital da Inglaterra, aliás, é outro motivo que fez o ex-diretor palmeirense aceitar o convite. Ele morará na cidade e teve bastante incentivo da mulher por conta da qualidade de vida que os dois vão ter por lá. No Brasil, Mattos era alvo de protestos diários e viu até a sua esposa envolvida em ameaças.
Alexandre assumirá o seu cargo no Reading, mas também será responsável pelo intercâmbio entre os outros dois times (um chinês e um belga) que também são do chinês Dai Yongge.
Enquanto não tem o visto de trabalho emitido pela Inglaterra, Mattos ficará no Cruzeiro por mais ou menos 45 dias sem receber salário para ajudar o time mineiro na reconstrução para a disputa da Série B.
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