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Bap garante que não teve relação com demissão de Pelaipe do Flamengo

Marcos Braz, vice de Futebol do Flamengo, ao lado de Paulo Pelaipe, gerente de Futebol - Foto: Alexandre Vidal / Flamengo
Marcos Braz, vice de Futebol do Flamengo, ao lado de Paulo Pelaipe, gerente de Futebol Imagem: Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

08/01/2020 19h33

Nome que esteve no centro das atenções do Flamengo nos últimos dias, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, vice-presidente de Relações Externas, negou qualquer relação com a demissão de Paulo Pelaipe, ex-gerente de futebol do Rubro-Negro. Segundo o dirigente, a decisão foi tomada pelo presidente Rodolfo Landim e um acontecimento em Doha, no Qatar, durante a disputa do Mundial de Clubes teria sido a motivação.

"Ainda que eu tenha concordado com o presidente, não tive nada a ver com a saída [do Pelaipe]. Concordei porque era irrefutável o argumento. Eu trouxe o Pelaipe em 2012 e trouxe de volta em 2019. Foi um processo de convencimento de que ele teria de voltar, mesmo que em um papel diferente do de 2012. Eu não tive ingerência na decisão, mas concordo com a decisão do presidente Landim", disse, em entrevista ao Fox Sports, Bap, que completou:

"O que aconteceu em Doha foi discutido. Não vou entrar em detalhe. O entendimento foi que, no papel que tinha, não podia ter topado com uma determinada situação como conduziu. Entendeu que, ali, tinha um problema e tomou a decisão".

Na véspera da final do Mundial, contra o Liverpool, da Inglaterra, jogadores do elenco do Flamengo foram à diretoria para discutir como seria feita a divisão em relação às premiações a serem recebidas. Havia um entendimento de que não estava sendo cumprido o combinado anteriormente, uma vez que os funcionários não receberiam os 30% combinados. Depois do imbróglio, a cúpula fez o depósito do montante como o acordado.

Luiz Eduardo Baptista fez questão de garantir que tem uma boa relação com Marcos Braz, vice-presidente de futebol. Bap salientou ainda que foi um dos que apoiou a união da chapa de Landim a Braz.

"Eu tenho uma ótima relação com o Marcos Braz, isso não quer dizer que concordamos em tudo. Em casa, você não concorda sempre com sua mulher, com seus filhos. Eu apoiei a aproximação junto ao Braz e cheguei a ser criticado na época pelas velhas raposas. Eu entendia que ele podia se juntar a nós e fazer o 1 + 1 = 3. Temos qualidades que se encaixavam. Se achássemos uma forma de atuar em conjunto, o 1 + 1 podia dar 3. O Flamengo teve seu melhor ano em 39 anos. Em que pese uma ou outra diferença... Vamos concordar e discordar, só não pode ter discórdia. E não há discórdia no Flamengo", afirmou.