Zagueiro Léo se acerta com o Cruzeiro e diz que fica "por amor ao clube"
O zagueiro Léo vai ficar no Cruzeiro para a temporada de 2020 e tentar retornar com o time mineiro para a elite do futebol brasileiro. O jogador é um dos atletas com alto salário, mas conversou com a diretoria e recusou propostas para sair. Mineiro de Contagem e cruzeirense, ele pediu a palavra na entrevista desta sexta-feira (10) e explicou seus motivos.
"Todo mundo sabe da situação que o Cruzeiro está neste momento. Eu sou um cara que vive isso aqui intensamente, como jogador, como pessoa. Vivo aqui um terço da minha vida. É um clube que vivi muitas alegrias, mas é um momento de dificuldade, difícil para o clube, mas é um momento em que vou permanecer. Tive uma conversa com a diretoria, ontem e hoje, confirmando. Foi algo muito legal, algo que eu pensava e eles retribuíram diretamente a mesma coisa que eu pensava, da importância, do comprometimento, do profissionalismo, de fazer parte da reconstrução do clube. E eu, por respeito, por identificação, por gostar do clube, por amar o clube, por viver aqui um terço da minha vida, eu decidi ficar.", disse.
Enquanto teve seu futuro ameaçado no Cruzeiro, Léo recebeu algumas sondagens. Além do Santos, que consultou a situação do jogador na Toca, o Bahia foi outro interessado em levar o zagueiro. Agora confirmado no time, ele espera que sua atitude motive outros companheiros a fazer o mesmo.
"Toda minha identificação, carinho, meus princípios, meu caráter, são as causas de poder permanecer. É algo que cada um tem individualmente, cada um toma suas decisões. Eu tomei a minha, acredito que possa incentivar os outros a ficar, a repensar. A gente está na vida para influenciar alguém, para passar alguma coisa positiva. Tomara que alguém possa pegar isso como algo positivo", acrescentou.
Pode-se dizer que Léo é a primeira boa notícia que o torcedor do Cruzeiro recebe sobre o futuro dos medalhões no time. O clube ainda conversa com outros atletas para tentar reduzir os salários e permanecer com eles. Embora não haja mais um teto salarial, a diretoria traçou como meta diminuir a folha salarial de R$15 milhões para R$5 milhões.
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