Em clima de jogo, Bahia inaugura Cidade Tricolor com torcida e homenagens
Resumo da notícia
- Torcida compareceu em peso para a inauguração da Cidade Tricolor
- Novo CT tem o nome de Evaristo de Macedo, que esteve presente
- Bahia fez uma série de homenagens durante a inauguração do CT
- Cidade Tricolor substitui Fazendão, casa do Bahia por 40 anos
Mais parecia um dia de jogo na Arena Fonte Nova, mas o local era outro e o motivo bem diferente, mas tão especial quanto. Com a presença de mais de sete mil sócios torcedores, o Bahia inaugurou, na manhã de hoje (11), o seu mais novo centro de treinamento, o CT Evaristo de Macedo - ou Cidade Tricolor, que fica localizada entre as cidades Dias D'ávila e Camaçari.
Gritos de guerra, churrasco, acarajé e até um mini trio elétrico tomaram conta da Cidade Tricolor, que por volta das 8h30 já começava a receber os primeiros torcedores para a cerimônia de inauguração que acabou homenageando uma série de ídolos tricolores. Evaristo de Macedo, que leva o nome do novo centro de treinamento, foi o grande homenageado.
Técnico campeão brasileiro pelo Bahia em 1988, Evaristo e o presidente Guilherme Bellintani foram os responsáveis por retirar o tecido que cobria três placas localizadas em frente ao prédio administrativo, dando início à inauguração. A primeira delas contém os nomes dos atuais dirigentes do Bahia, enquanto a segunda destaca os conselheiros do período democrático, iniciado em 2013. Já a última faz uma homenagem justamente à democracia.
Em um dos campos do novo CT, onde um palco foi montado de frente para os torcedores na arquibancada, Evaristo - a todo momento ovacionado com gritos de 'Ah, é Evaristo!" - discursou e falou sobre a homenagem, prontamente justificado pelo presidente tricolor.
"Quando alguém, outro dia, me perguntou quem era o maior ídolo do Bahia, e eu falei Evaristo, as pessoas pensavam o motivo. Acho que o Evaristo simboliza a união do clube, de atletas, dirigentes, conselheiros e principalmente da torcida. É um cara que é inquestionável pela torcida. Trouxe uma das grandes alegrias que a gente tem", declarou Guilherme Bellintani.
"Quem tem que julgar são as outras pessoas, se é uma coisa merecida ou não. Fico na minha, feliz, satisfeito pelo reconhecimento do trabalho que nós realizamos. Mas também temos que pedir desculpa por aquilo que não conquistamos e não conseguimos", disse Evaristo, que esteve ainda acompanhado de seus ex-comandados Baiaco, Zé Carlos, Gil e João Marcelo.
Baiaco, aliás, é mais um que deixa a sua marca na Cidade Tricolor. Jogador recordista de partidas pelo Bahia na Série A do Brasileiro, com 448 aparições, ele dá nome ao prédio do departamento de futebol profissional - que inclusive foi aberto à torcida para uma visita guiada. Seu Adherbal, Rubi Confete e Armando Oliveira também foram homenageados com outros prédios do CT.
O agora antigo CT do Bahia também foi lembrado. Um jambeiro, plantado na inauguração do Fazendão em 1979, foi trazido de lá e replantado na Cidade Tricolor.
Em meio à festa, o vice-presidente do Bahia, Vitor Ferraz, pediu um minuto de silêncio em homenagem às sete vítimas da tragédia da Fonte Nova, ocorrida em 2007, quando uma estrutura de concreto do antigo estádio cedeu e abriu um buraco na arquibancada. Elas estão lembradas através de uma escultura feita com restos do antigo estádio.
* repórter viajou a convite do Esporte Clube Bahia
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