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Galo não conseguiu incluir credor em venda de Chará, e ação segue na Fifa

Chará defendeu as cores do Atlético-MG por um ano e meio - Alessandra Torres/AGIF
Chará defendeu as cores do Atlético-MG por um ano e meio Imagem: Alessandra Torres/AGIF

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

15/01/2020 12h00

Resumo da notícia

  • Atlético-MG tentou incluir o Junior Barranquilla, com quem tem uma dívida de US$ 3 milhões (R$ 12,4 milhões), na venda de Chará ao Portland Timbers
  • No entanto, não houve acordo, e os mineiros seguem com o imbróglio na Fifa. O caso é mediado pela entidade desde janeiro de 2019
  • Negócio ficou perto de um desfecho positivo. Mas o ex-clube de Chará mudou o tom nos últimos dias da operação, avaliada em 6,5 milhões de dólares
  • A ideia era pagar um valor inferior à vista. Houve sinal positivo do Junior Barranquilla. Porém, o clube mudou de posição às vésperas da venda
  • Desta forma, o Atlético vendeu o seu percentual nos direitos econômicos do atacante de 28 anos - 70% - por 6,5 milhões de dólares
  • Como não houve acordo entre as partes, o caso segue pendente na Fifa e sem previsão para um desfecho

O Atlético-MG tentou incluir o Junior Barranquilla (COL), com quem tem uma dívida de US$ 3 milhões (R$ 12,4 milhões), na venda de Yimmi Chará ao Portland Timbers, dos Estados Unidos. No entanto, não houve acordo, e os mineiros seguem com o imbróglio na Fifa.

Conduzidas pelo presidente Sérgio Sette Câmara, as tratativas com os colombianos ficaram perto de um desfecho positivo. Contudo, o ex-clube de Chará mudou o tom da conversa nos últimos dias da operação, avaliada em US$ 6,5 milhões (R$ 26,87 milhões), e não se acertou com o Galo.

Hoje, a dívida do Atlético com o Junior Barranquilla está avaliada em US$ 3 milhões. A intenção era pagar um montante inferior para quitar o débito à vista. No decorrer das conversas, houve sinal positivo do Junior Barranquilla para um negócio nestes moldes. No entanto, o caso mudou de figura momentos antes da venda de Chará.

Desta forma, o Galo vendeu o seu percentual nos direitos econômicos do atacante de 28 anos — 70% — por US$ 6,5 milhões. O restante — 30% — seguiu com o clube colombiano. Como não houve acordo entre as partes, o caso segue pendente na Fifa.

A permanência da discussão nos tribunais foi divulgada inicialmente pelo Globoesporte.com e confirmada pelo UOL Esporte com duas pessoas da diretoria do Atlético. A reportagem tentou contato com Héctor Fabio Báez, gerente geral do Junior Barranquilla, mas ele não respondeu às mensagens.

O Galo adquiriu Chará por US$ 6 milhões (R$ 24,8 milhões na cotação atual) em julho de 2018. À época, ficou combinado que Ricardo Guimarães pagaria metade do negócio aos colombianos - US$ 3 milhões (R$ 12,4 milhões). A outra metade foi dividida em três prestações idênticas de US$ 1 milhão (R$ 4,13 milhões) cada. Todas as parcelas seriam quitadas pelo clube. Todavia, os mineiros não pagaram nem uma sequer.

Diante da falta de pagamento, os colombianos recorreram à Fifa para cobrar o Atlético. O caso segue na entidade desde o início de 2019 e não tem previsão de desfecho.

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