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Pablo quer fugir de lesões e lamenta número baixo de gols pelo São Paulo

Pablo, atacante do São Paulo, vai para a segunda temporada no clube. Em 2019, fez sete gols apenas - Rubens Chiri/saopaulofc.net
Pablo, atacante do São Paulo, vai para a segunda temporada no clube. Em 2019, fez sete gols apenas Imagem: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Bruno Grossi

Do UOL, em São Paulo

16/01/2020 12h58

Com apenas sete gols na temporada passada, Pablo não está nada satisfeito com seu rendimento pelo São Paulo. O atacante só não considera que está devendo porque acredita que sempre se dedicou em campo, mas reconhece que o desempenho técnico esteve muito aquém do esperado. E para melhorar ele tem uma receita: se livrar das lesões que o perseguiram em 2019.

"Minha meta é não machucar, não ter lesão. Que neste ano as fatalidades não ocorram comigo, viu?", desabafou o atacante, que considera seu número de gols "muito, muito baixo", ainda que tenha sido o artilheiro da equipe na temporada. O problema é que, como lembrou Vitor Bueno, que o acompanhou na entrevista coletiva de hoje, esse foi o pior ataque da história do São Paulo, com 59 gols marcados em 62 jogos.

"Perdemos jogadores que estavam em sequência boa por causa de lesão e em momentos importantes. Foi assim com Pato, Everton, comigo, Toró... E isso afeta muito. Temos que ficar inconformados com isso. Não pode uma equipe com essa qualidade fazer uma quantidade de gols tão baixa. Temos que nos esforçar e fazer o que o professor pede, porque aí sera um ano totalmente diferente", afirmou.

Pablo sabe que precisa aparecer mais com gols e diz que está trabalhando forte para mudar sua história no São Paulo. No clube, há elogios sobre seus índices físicos na volta para a pré-temporada. Mas a aposta do jogador por uma melhora vai além e passa pelo crescimento coletivo da equipe diante da manutenção do técnico Fernando Diniz.

"Eu acredito muito na sequência do trabalho. Aqui no Brasil quando as coisas não começam bem, tudo tem que mudar. Não pode ser assim. Se o clube acredita, tem que dar base e sequência. O Athletico Paranaense passou por isso, eu vivi de perto e está em um momento bom porque manteve uma base grande por muitos anos. Falo isso com segurança. Quando todos se conhecem e conhecem o treinador, as coisas prosperam", explicou.

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