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Allianz de grama nova: Quais são os próximos passos da troca para sintético

Ontem (17), funcionários começaram a colocar a camada de brita que funcionará como drenagem do gramado - Divulgação/Allianz Parque
Ontem (17), funcionários começaram a colocar a camada de brita que funcionará como drenagem do gramado Imagem: Divulgação/Allianz Parque

Arthur Sandes

Do UOL, em São Paulo

18/01/2020 04h00

O Allianz Parque, estádio do Palmeiras, já está sem grama natural. Ontem o terreno começou a receber uma camada de brita, que serve de base para o sintético. A partir de hoje, os funcionários devem finalizar esta fase e partir para a nivelação, além da colocação de uma manta amortecedora.

A reforma começou no início da semana, e o primeiro passo foi a remoção da grama natural. Em seguida foi feita a terraplenagem do solo e a colocação de uma camada de brita, que age como sistema de drenagem uma vez que o sintético ficar pronto (a troca esta nesta fase). Encerrada esta parte, em seguida haverá a nivelação do solo e a colocação de uma espécie de manta de amortecimento produzida na Alemanha, que também ajuda a drenar o gramado.

As últimas fases são um pouco mais demoradas: a colocação da grama sintética em si e, em seguida, o preenchimento para que não haja falhas no campo. A previsão é que a troca dure ao todo cerca de 40 dias, de modo que o estádio deve estar pronto para jogo na segunda quinzena de fevereiro. Todo o processo, no entanto, corre riscos de atrasar caso em caso de chuvas frequentes.

Antes da liberação para uso, o gramado sintético vai receber uma vistoria e uma avaliação da Fifa quanto ao rolar da bola, que deve ser semelhante ao de um campo de grama natural.

Segundo informou em nota, o Palmeiras visitou mais de dez campos internacionais em 2019 para estudar diferentes tipos de gramado sintético. O projeto escolhido é o Soccer Grass Stadium System, que conta com grama sintética holandesa, tem certificado da Fifa e é diferente de todos os outros do Brasil.

A Academia de Futebol também passa por ajustes. Um dos campos vai passar a ser sintético, enquanto os outros dois serão mantidos com grama natural para serem usados antes de jogos fora de casa. No caso do CT, a troca deve terminar ainda neste mês.

Todo o processo é uma tentativa do Palmeiras para sanar os problemas de gramado causados por eventos marcados pela WTorre. O sintético não sofrerá com os espetáculos como acontecia com a grama natural. Outra vantagem seria a otimização da desmontagem dos shows: a promessa é que o campo esteja pronto para jogo apenas seis horas após a remoção do palco.

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