Brasil para no segundo tempo, mas vence o Peru na estreia do Pré-Olímpico
O Brasil jogou o suficiente para vencer o Peru por 1 a 0 neste domingo na estreia do Pré-Olímpico, em Armênia, na Colômbia. Com gol de Paulinho, do Bayer Leverkusen, a equipe de André Jardine agora está empatada com o Uruguai na liderança do grupo, com três pontos e um gol marcado.
A equipe brasileira dominou o primeiro tempo, com Bruno Guimarães como maestro. Foi do meio-campista do Athletico-PR a assistência para o gol. No segundo, no entanto, o time parou e passou a sofrer com algumas investidas dos peruanos.
O Uruguai será o próximo adversário do Brasil na competição. A seleção volta a campo na briga por uma vaga nas Olímpiadas de Tóquio na próxima quarta-feira (22), quando encara a Celeste às 22h30 (horário de Brasília), em Pereira.
O melhor: Bruno Guimarães
Escolhido por Jardine para ser o capitão, Bruno Guimarães sobrou no time. O meio-campista foi o maestro, distribuindo as bolas, sendo o cérebro da equipe. Quase todas as jogadas ofensivas passavam por seus pés. Foi dele a assistência para o gol que abriu o placar. O meia está na mira do Lyon.
O pior: Yuri Alberto
O atacante do Santos foi escolhido por Jardine para o lugar de Matheus Cunha, cortado de última hora, e quase não tocou na bola. Ele teve uma boa chance de gol e desperdiçou. Depois, pouco conseguiu assustar o goleiro peruano e apareceu pouco.
Jardine perde homem de confiança no ataque
Uma hora antes de a bola rolar, a CBF anunciou o corte de Matheus Cunha. O atacante se sentiu mal durante a noite e foi cortado, apesar de exames não apontarem nenhuma alteração. Ele tem nove gols em 11 jogos e é o único, ao lado de Paulinho, que jogou todas as partidas na "era Jardine".
Ivan erra saída de bola e é perseguido pela torcida
Logo no começo do jogo, Ivan recebeu passe do zagueiro Bambu e demorou a tomar uma atitude. Ele foi pressionado pelos atacantes do Peru, se enrolou com a bola e cedeu o escanteio. Depois deste lance, a torcida passou a vaiar qualquer toque do goleiro da Ponte Preta na bola. Esses, aliás, eram dos poucos momentos em que o estádio quebrava o silêncio. O jogo foi disputado por quase todo o tempo com as arquibancadas caladas. Era possível ouvir até os gritos de Jardine da tribuna de imprensa.
Brasil controla a bola e toma poucos sustos
O Brasil conseguiu controlar a bola durante quase todo o jogo e deu poucas chances ao Peru. O meio-campo formado por Bruno Guimarães e Matheus Henrique fez o time dominar as ações e chegar a ter 90% de posse de bola no meio do primeiro tempo segundo o site da Conmebol. O Peru assustou pouco, com chutes de longe e cruzamentos na área de Ivan.
Seleção para e reduz o ritmo no segundo tempo
Depois de criar boas oportunidades na primeira etapa, o Brasil reduziu muito o ritmo de jogo na volta do intervalo. Apesar de seguir mantendo a bola e trocando passes, o time de André Jardine perdeu bastante em urgência e agressividade. O jogou ficou mais morno, com a seleção rodando a bola e esperando o tempo passar.
Sede do Brasil tem cafeeiro até no estádio
Armênia, a cidade-sede do Brasil, é conhecida por ser muito forte na produção de café e banana. Em qualquer canto do município há referência aos dois alimentos, que são vistos em quase todos os pratos oferecidos na cidade. Até mesmo no Estádio Centenário, que recebeu o jogo de hoje, há plantação de café atrás dos dois gols.
FICHA TÉCNICA
BRASIL 1 X 0 PERU
Data: 19 de janeiro de 2020, domingo
Local: Estádio Centenário de Armênia, na Colômbia
Horário: 22h30 (de Brasília)
Árbitro: Angel Arteaga (Venezuela)
Assistentes: Lubin Torrealba e Tulio Moreno (ambos da Venezuela)
Cartões amarelos: Fuentes (Peru)
Gols: Paulinho, 43'/1ºT (1-0)
BRASIL: Ivan; Guga, Bambu, Nino e Caio Henrique; Bruno Guimarães e Matheus Henrique (Igor Gomes); Antony, Pedrinho (Reinier) e Paulinho; Yuri Alberto (Maycon)
Técnico: André Jardine
PERU: Solís; Rabanal, Chávez, Caballero, López (Caro); Fuentes, Pretell; Pacheco, Celi (Concha), Rivera (Sandoval); Olivares
Técnico: Nolberto Solano
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