Pouco conhecido no Brasil, artilheiro da sub-23 sonha em jogar Libertadores
As vendas cada vez mais cedo dos talentos brasileiros para times europeus fazem alguns jogadores da seleção sub-23 serem pouco conhecidos do público brasileiro. Matheus Cunha, artilheiro do time na Era Jardine e um dos destaques do Pré-Olímpico, é um dos melhores exemplos disso. Esse é um dos motivos que fazem ele ainda ter vontade de disputar uma Libertadores na sua carreira.
Contratado pelo FC Sion, da Suíça, na temporada 2017/18, o atacante saiu da base do Coritiba direto para o Velho Continente e, agora, brilha com a camisa verde e amarela. São 10 gols em 12 jogos com o atual treinador e o cargo de destaque do Projeto Olímpico.
Atualmente no RB Leipzig, da Alemanha, o atleta de 20 anos fez o caminho inverso da maioria dos atletas do país e conseguiu um espaço por lá antes de ganhar as manchetes no Brasil. Na temporada passada, ele fez oito gols em 39 partidas.
"Espero que o pessoal do Brasil conheça todos os jogadores. É legal ver que estamos sendo reconhecidos pelo bom trabalho. Mas eu nem levo isso como a coisa principal. Conhecido ou não, eu quero ajudar. Ajudando a seleção, o torcedor vai ver que tem alguém aqui se dedicando", afirmou o atleta na zona mista após o triunfo por 3 a 1 contra o Uruguai.
"Muita gente diz que o sonho é jogar na Europa e eu consegui isso muito cedo, já estou jogando a Champions. Mas jogar o Brasileiro e a Libertadores faz parte dos meus planos. Não necessariamente só quando eu for mais velho. Se a proposta for boa para mim e para o clube, eu posso ver. Porque tenho um sonho muito grande de jogar no Brasil", completou.
Matheus precisou ficar fora da estreia por conta de um mal-estar. Substituído por Yuri Alberto, ele voltou para a 2ª rodada e já fez um gol após sofrer pênalti.
Avaliado pelo Transfermarket em 15 milhões de euros, o que significa quase R$ 70 milhões na cotação atual, ele é um dos atletas preferidos de Jardine.
Sua saída muito cedo do país ainda o fez ter uma educação acima da média dos atletas que ficam durante todo o tempo no Brasil. Ele é um dos atletas que melhor se comunica em entrevistas e campanhas de marketing e tem a capacidade de falar inglês, espanhol, alemão e italiano, além, claro, do português.
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