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Fifa disputa espaço com Fortnite e Free Fire na folga da seleção olímpica

Jogadores não largam o celular nas horas livres na seleção - Lucas Figueiredo/CBF
Jogadores não largam o celular nas horas livres na seleção Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Danilo Lavieri

Do UOL, em Armênia (Colômbia)

26/01/2020 04h00

Resumo da notícia

  • Jogadores ficarão concentrados por mais de 30 dias até o final do Pré-Olímpico e buscam diversões nas horas vagas
  • Fifa, Free Fire, Fortnite e truco são os jogos mais populares na concentração da seleção na Colômbia
  • Antony é o craque no Fifa, e Pepê é um dos melhores no Fortnite
  • Redes sociais também são bastante frequentadas pelos ateltas, especialmente o instagram

Concentrados por mais de 30 dias em busca de uma vaga em Tóquio-2020, os jogadores da seleção brasileira precisam de alguma distração nas horas vagas que têm no hotel que ficam na Colômbia. A solução, claro, são os jogos. Fifa, Free Fire e Fortnite são os eletrônicos que mais agitam os corredores, sempre acompanhados de perto pelo tradicional truco.

Para jogar o simulador de futebol, assim como acontece na concentração da seleção principal, há sempre o atleta que leva um console, quando ele não é fornecido pela própria CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Segundo relatos ouvidos pela reportagem, o atleta que é (praticamente) imbatível com os controles nas mãos é Antony, do São Paulo. Os desafios são constantes e, por vezes, contam com apostas — pagas, muitas vezes, com prendas e não necessariamente com dinheiro.

Antony é o craque no Fifa, e Pepê um dos melhores no Fortnite - Lucas Figueiredo/CBF - Lucas Figueiredo/CBF
Antony é o craque no Fifa, e Pepê, um dos melhores no Fortnite
Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

No caso do Fortnite, o jogo pode ser disputado em mais de uma plataforma. Pode ser no videogame, no celular e até no tablet. O game tem diversos estilos de batalha, mas o mais popular é o que até 100 jogadores lutam em espaços cada vez menores para serem a última pessoa a sobreviver. Todos eles saem de um avião e caem em uma ilha em busca de armas e materiais para construir fortalezas.

O jogo é mania mundial e tem aproximadamente 125 milhões de jogadores espalhados pelo mundo. Recentemente, o campeão mundial da modalidade levou um prêmio de quase R$ 13 milhões para casa. Nada mal, né? Na seleção, um dos craques é Pepê, do Grêmio.

"Nós temos um grupo unido. Temos uma amizade boa entre nós e sempre procuramos ajudar um ao outro. Isso ajuda em campo, sem dúvida nenhuma", disse o atacante quando questionado sobre a diversão do grupo nas horas vagas.

No Free Fire, um dos fãs declarados do game é Bruno Guimarães. O jogo tem características parecidas com as de Fortinite e pode ser jogado pelo celular. No ano passado, a final da categoria, disputada no Rio de Janeiro, rendeu premiação total de R$ 1,5 milhão.

No truco, há relatos de partidas bem equilibradas entre as diferentes duplas que disputam no grito quem chega primeiro aos 12 pontos que determina o vencedor nas cartas.

Além disso, os atletas frequentam bastante as redes sociais para manter contato com familiares, amigos e namoradas. Tudo isso foi ainda mais intenso na última quinta-feira de folga, o único dia livre que tiveram desde a chegada na Colômbia. Na ocasião, eles também aproveitaram as instalações do hotel, especialmente a piscina, pouco frequentada em dias de trabalho.

O Brasil volta a treinar neste domingo, à tarde, na semana com mais dias livres neste Pré-Olímpico. O próximo jogo está marcado só para o dia 28 de janeiro, contra a Bolívia.

Mesmo na piscina de água fria, os atletas da seleção não largam seus dispositivos - Lucas Figueiredo/CBF - Lucas Figueiredo/CBF
Imagem: Lucas Figueiredo/CBF