Marí reafirma desejo de trocar Fla pelo Arsenal, e vê tempo como inimigo
O aparente recuo do Arsenal na contratação do zagueiro Pablo Marí, do Flamengo, não significa que o negócio esteja desfeito, embora o tempo escasso até o dia 31 de janeiro, data do fechamento da janela de transferências na Inglaterra, dificulte as coisas.
O espanhol foi liberado para fazer exames médicos no clube inglês, mas o recuo dos "Gunners" em relação à compra fez a transação esfriar. Ante a decisão do Fla em não ceder o defensor de forma temporária, criou-se o impasse que as partes tentam solucionar.
Marí quer sair, tem o apoio irrestrito da família e segue tentando sensibilizar o Flamengo. O clube, por sua vez, entende o desejo do atleta em atuar na principal liga do mundo, mas não está disposto a abrir mão do que considera razoável, sendo um empréstimo uma alternativa bem pouco provável.
Os rubro-negros tentam não se posicionar de forma inflexível, mas esperam uma contrapartida. Antes da reviravolta, o Arsenal havia acenado com 10 milhões de euros (R$ 46,1 milhões) pelos direitos de Marí, que custou cerca de R$ 5,5 milhões ao Fla.
De acordo com pessoas envolvidas nas conversas, a estrutura do negócio e a redação do contrato propostas travaram o negócio, que segue sendo debatido internamente. Ontem (27), Marí esteve no Ninho do Urubu, mas não participou da primeira atividade comandada por Jorge Jesus.
Em contato com a reportagem, envolvidos na negociação afirmaram que "ainda estão trabalhando" na tentativa de levar Marí ao Arsenal.
A expectativa é que as tratativas sejam aceleradas nas próximas horas, visto que o relógio é um inimigo do espanhol em sua caminhada até um dos gigantes do futebol inglês.
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