Mais que "cunhado do Gabigol": Nicolas joga futsal e já atuou com Rodrygo
Resumo da notícia
- Nicolas Coelho, 18, jogou no futsal do Santos desde 6 anos. Saiu após 2019
- Ele estava lesionado na época de migrar ao campo e hoje não quer mais
- Ele atuou ao lado de Rodrygo, Kaio Jorge e Lucas Lourenço no futsal
- Foi campeão brasileiro escolar no sub-14 com gol em pênalti decisivo
- Em outubro do ano passado assumiu namoro com Dhiovanna Barbosa
O nome de Nicolas Coelho, 18, ganhou destaque em portais, jornais e redes sociais em outubro do ano passado.
Ele começou a namorar Dhiovanna Barbosa, irmã cinco anos mais nova de Gabigol, que foi um dos principais destaques do futebol brasileiro no ano passado pelo Flamengo. Por coincidência, Nicolas também é envolvido no mundo do esporte. Ele é jogador de futsal e defendeu o Santos na categoria sub-18 até o fim de 2019. Ex-companheiro nas quadras de Rodrygo, hoje no Real Madrid, e Kaio Jorge, atualmente titular do Peixe no campo, ele ainda não sabe qual será o próximo desafio da carreira.
"O meu vínculo com o Santos acabou, porque acabou o time sub-20, então, eu tive que sair depois de 12 anos. Não sei o que virá pela frente, estou estudando bastante, analisando o que tem vindo para mim e para minha família. Estou sendo bem cauteloso para não fazer nenhuma besteira e me arrepender depois. Vamos ver o que vai acontecer", conta o garoto, ao UOL Esporte.
O futsal do Santos, por onde já passaram Diego, Robinho, Neymar, Gabigol e Rodrygo (para ficar em poucos nomes), só tem atividades até a categoria sub-18. Como Nicolas completa 19 em abril, já não há espaço para ele no clube. "Tenho algumas propostas, mas são de lugares distantes, então, tenho que pensar bem", ele conta.
Na idade de Nicolas, boa parte dos jogadores de base no futsal já migrou para o campo. Foi o caminho do próprio cunhado, por exemplo. Fabricio Monte, treinador do atleta nas categorias sub-12, 14, 16 e 18, reconhece: "É um caminho natural, é fato. Mas tem jogadores que preferem ficar no futsal. Eu já tive alguns nesse perfil. Tem atleta que quer ser jogador de futsal e pronto. Às vezes no campo o negócio é um pouco mais complexo, então o cara prefere ficar."
"No meu momento de migração para o campo eu machuquei o joelho. Quando era para estar 100% eu não estava, optei por ficar no futsal, que era a minha certeza e é onde estou até hoje. Não penso mais em migrar para o campo. Meu foco é só futsal", conta Nicolas.
Tristeza compartilhada com Gabigol
Nicolas Coelho diz que não é um hábito conversar com o cunhado sobre suas carreiras - hoje (28), Gabigol foi comprado pelo Flamengo por 16 milhões de euros (cerca de R$ 75 milhões) e permanecerá no futebol brasileiro em 2020. Uma das conversas que o namorado de Dhiovanna lembra é o compartilhamento de uma tristeza: "Falo pouco com o Gabriel sobre futebol, sobre nossas carreiras. A única coisa que conversamos foi sobre o jogo que eu perdi faltando um segundo, que ele ficou bravo e eu mais ainda. Perdi a final do Paulista faltando um segundo, isso é triste demais."
"Não me incomoda muito, não [associação de imagens]. Não vejo muito o que sai na imprensa, só o que me mandam. Acho normal das pessoas procurarem saber da vida dele e da vida dele e automaticamente eu acabo sendo refém disso."
Campeão (com gol na final) ao lado de Rodrygo
Em 2015, a equipe de futsal sub-14 do Colégio Santa Cecília (que era o Santos), foi campeã dos Jogos Escolares do Estado de São Paulo e do Campeonato Brasileiro da categoria. Depois, como seleção brasileira, venceu também o Sul-Americano escolar. No Brasileiro, o time foi campeão nos pênaltis, com o gol decisivo marcado pelo namorado de Dhiovanna.
"Ele bateu o último pênalti e fomos campeões brasileiros com gol dele. Também vencemos o Sul-Americano escolar pela seleção, contra o Uruguai ele levou o time nas costas, foi muito bem. É um jogador de características boas, agressivo, dedicado, muito técnico. Ele arma muito bem, no futsal é um ala direito que joga às vezes também de fixo e tem uma boa qualidade de passe", conta Fabrício Monte, o ex-técnico.
"Essa conquista sem dúvidas foi uma das mais importantes que eu tive, guardo até hoje, lembro com muito carinho. Eu lembro que o Rodrygo, o Lucas Lourenço e o Jaio Jorge quando eu fui bater o último pênalti me deram confiança, falaram várias palavras bonitas de apoio. Eu estava muito confiante na hora, queria muito bater. Bati e fomos campeões. Vou levar para a minha vida toda e falar com orgulho que sou campeão brasileiro", relembra Nicolas Coelho, que defendeu o Santos entre os 6 e os 18 anos.
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