Fã de Gerson, joia de 18 anos é grata surpresa em setor carente do Cruzeiro
O técnico Adilson Batista está precisando se virar para montar Cruzeiro forte e ao mesmo tempo amadurecer os vários garotos que formam a base de um time quase todo reformulado. Um deles se destacou nas duas primeiras partidas do ano e já pinta como grata surpresa no novo time. Aos 18 anos, o volante Jadsom é fã do flamenguista Gerson e tem lidado bem com a pressão de tomar conta do meio-campo celeste, setor que ficou mais carente após constantes saídas.
Natural de Recife, Jadsom jogou as categorias de base pelo Sport. Lá, ele acompanhou o crescimento de Jair e até teve seu futebol comparado com o jogador que hoje defende o rival Atlético-MG. No Cruzeiro, uma nova comparação positiva foi feita pelos companheiros, desta vez com o argentino Lucas Romero, que foi ídolo na Toca da Raposa.
"Minhas características são essas que vocês estão vendo nos jogos. É marcação, desarme, sempre procurando um passe vertical para deixar os meias armarem bem as jogadas", disse, em sua primeira entrevista na sala de imprensa da Toca da Raposa.
Para completar a trinca de boas referências, Jadsom também se espelha em Gerson, do Flamengo. Multifuncional, o volante que também é jovem (de 22 anos) desarma, arma, ocupa bem os espaços e ainda surge como elemento surpresa no time de Jorge Jesus.
"O futebol do Gerson me agrada muito, me espelho muito no futebol dele. Pretendo olhar muito o futebol deles para acrescentar o mesmo na minha carreira", comentou Jadsom, que comparou a emoção de uma primeira entrevista na sala de imprensa da Toca da Raposa com o primeiro jogo como atleta profissional no Mineirão.
Apesar da pouca idade, Jadsom já mostra personalidade para lidar com a ascensão meteórica. O volante já se destacava nas categorias de base e precisou adiar as férias para sair da Copa São Paulo diretamente para a disputa do Campeonato Mineiro. Na Raposa, ele tem atuado com Adriano, outro garoto, formando a dupla de volantes que já foi ocupada por nomes tarimbados, como Lucas Silva, Lucas Romero, Henrique e Ariel Cabral.
Agora, cabe aos poucos veteranos que restaram no time, além do técnico Adilson Batista, orientarem Jadsom e outros garotos nesse momento de reconstrução. Nos dois primeiros jogos, a política de motivação foi na base do "se errar, continue tentando". Embora as tomadas de decisões ainda estejam acompanhadas de um dose de ansiedade e afobação, os primeiros comportamentos táticos do time já esboçam um Cruzeiro mais disciplinado e disposto a evoluir.
"O Adilson é um paizão que está sempre passando tranquilidade para a gente. Os mais experientes sempre vêm ajudando a gente, nos alertando, dando uns toques onde temos que nos posicionar bem, onde a gente tem que fazer o certo. Estamos sempre trabalhando para colher os frutos lá na frente", concluiu.
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