Sob forte calor, Cabofriense bate Vasco em São Januário em jogo adiado
Em jogo adiado, o Vasco recebeu a Cabofriense na manhã de hoje (31), em São Januário, e perdeu por 1 a 0. Léo Aquino balançou a rede em cobrança de pênalti no fim do primeiro tempo, dando números finais à partida.
Com o resultado, a equipe cruz-maltina permaneceu com quatro pontos e se complicou na briga por uma vaga na semifinal da Taça Guanabara, que funciona como primeiro turno do Campeonato Carioca. A Cabofriense, por sua vez, venceu a primeira no Estadual e chegou aos três pontos.
Na próxima rodada, o Vasco encara o Botafogo no Nilton Santos, e a Cabofriense enfrenta o Macaé.
A partida aconteceu mais de 12 horas depois do horário original. Inicialmente, o confronto estava marcado para as 21h30 de ontem. Porém, diante dos transtornos causados pelo temporal que caiu no Rio de Janeiro, teve de ser adiado. Com a chuva, um transformador da Light queimou, e houve problemas no abastecimento de energia a São Januário, o que tornou a realização da partida impossível.
Duelo sob forte calor
O dia começou com temperatura média de 32,1º na cidade do Rio de Janeiro. O forte calor, inclusive, fez com que a torcida "protestasse" contra a segurança do jogo. Por conta das circunstâncias do jogo, apenas uma área da arquibancada foi liberada, e a parte atrás do gol estava interditada. Porém, a sombra estava justamente na parte fechada. Os vascaínos, então, pediram uma mudança no cordão de isolamento e foram atendidos.
Ainda no primeiro tempo, três torcedores passaram mal na arquibancada e tiveram de receber auxílio médico. Um deles saiu do local de maca.
Vasco sofre sem criação e com erros
A equipe de Abel Braga fez um primeiro tempo completamente desorganizado. Apesar de conseguir ficar no campo de ataque diante de uma Cabofriense que iniciou o jogo de forma recuada, o time mostrava falhas no meio de campo e não conseguia criar. Talles e Marrony, pelas pontas, tentavam construir oportunidades e buscavam Germán Cano, mas sem sucesso.
No segundo tempo, com as substituições, o Vasco mudou o esquema. Raul passou a ser primeiro volante, com Talles centralizado e Vinicius pela ponta. Porém, os erros de passes e as falhas nos arremates continuaram.
Cabofriense aposta nos contra-ataques
A Cabofriense entrou em campo investimento em contra-golpes e, aos poucos, foi conseguindo avançar. Em uma das jogadas em velocidade, Léo Aquino recebeu e sofreu pênalti, abrindo o placar na cobrança. Com a vantagem no placar, o time voltou para o segundo tempo ainda mais recuado, mas, ainda assim, achando espaços nas costas dos meio-campistas vascaínos e levando perigo.
Cronologia do jogo
O jogo começou com o Vasco no ataque, e ainda no primeiro minuto Cano finalizou em gol, mas George defendeu sem problemas. Apesar de o time mandante se mostrar melhor em campo, falhava muito nas tramas ofensivas e tinha muita dificuldade no setor de criação. Talles e Marrony eram dois dos que mais buscavam alternativas. Mesmo com a presença no campo de ataque, a equipe de Abel Braga não teve sucesso nas finalizações.
Aos poucos, a Cabofriense, inicialmente recuada, encontrava espaços e dava trabalho à defesa. Em um dos avanços, já nos minutos finais do primeiro tempo, Léo Aquino foi lançado nas costas do zagueiro Werley e acabou derrubado na área. O pênalti convertido pelo próprio Léo Aquino.
Protestos da torcida
Logo após a Cabofriense abrir o placar, a torcida passou a protestar. "Queremos jogador" e "Time sem vergonha" foram alguns dos gritos vindos da arquibancada, assim como ao presidente Alexandre Campello. Ao fim da etapa inicial, vaias.
Mudanças e erros
Para o segundo tempo, Abel Braga colocou Vinicius e Juninho em campo, mudando o desenho tático em busca de nova postura. Pressionado, o Vasco se mostrava nervoso e fazia as escolhas equivocadas. Os erros de passe impediam que o time conseguisse construir boas alternativas de gol. Marrony, um dos mais ativos, não esteve em um bom dia.
Gama, em finalização de longe, teve uma das poucas chances da Cabofriense na etapa final do jogo. Os visitantes retornaram ainda mais recuados, mas, com o Vasco indo para frente de todos os modos, achavam bons espaços. Enquanto isso, Cano, em cobrança de falta, chegou perto de empatar.
Após a parada técnica, o Vasco mostrou ligeira melhora e pressionou, mas, novamente, falhou nas finalizações, gerando revolta na torcida. No fim, já no estilo "abafa", Cano fez com que George fizesse boa defesa. Pouco depois, Talles, na área, chutou mal e perdeu chance de igualar o placar.
Novos protestos
Ao fim do jogo, a torcida voltou a fazer críticas ao time e à diretoria, tendo como alvos principais o presidente Alexandre Campello e o técnico Abel Braga.
FICHA TÉCNICA:
VASCO 0 x 1 CABOFRIENSE
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Hora: 11h (horário de Brasília)
Árbitro: Paulo Renato Moreira da Silva
Auxiliares: Thiago Henrique Neto Corrêa e Rafael Sepeda de Souza
Público/renda: Ingressos vendidos: 8.488 / presentes: 3.113 / R$ 289.996,00
Cartões amarelos: Pikachu, Werley, Raul (VAS); George, Watson (CAB)
Cartões vermelho: -
Gol: Léo Aquino, da Cabofriense, aos 46 minutos do primeiro tempo
VASCO: Fernando Miguel, Yago Pikachu, Werley, Leandro Castan e Henrique; Raul, Bruno Gomes (Juninho) e Gabriel Pec (Vinícius); Talles Magno, Germán Cano e Marrony (Ribamar).
Técnico: Abel Braga
CABOFRIENSE: George; Watson (Cardoso), Lucas Cunha, Igor e Guilherme; Magno, Léo Aquino (Victor Souza), Gama e Rafael Pernão; Abner (Dudu Pedrotti) e Rincon
Técnico: Luciano Quadros
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