Atlético-MG não cede e avalia sequência de Cazares após pressão por venda

A novela envolvendo o futuro de Juan Cazares está perto de um desfecho. Sem uma proposta no valor que gostaria — 3 milhões de euros (R$ 14,25 milhões) —, o Atlético-MG faz jogo duro e cogita a sua manutenção, mesmo com uma possível saída do jogador ao fim do contrato, em dezembro de 2020.

Os mineiros receberam uma oferta de US$ 3 milhões (R$ 12,8 milhões) pela totalidade dos direitos econômicos do jogador, mas insistiram na pedida inicial e irritaram o Al-Ain, principal interessado na contratação do equatoriano.

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O negócio não está completamente descartado, mas a postura inflexível do Atlético faz com que o mais provável seja a permanência na Cidade do Galo. Ele tem treinado com o restante do elenco comandado por Rafael Dudamel, mas fica fora dos jogos por causa das tratativas.

Mesmo que a diretoria faça jogo duro para a liberação, Cazares não escondeu do clube que a sua intenção era se transferir neste mercado da bola. O equatoriano chegou a pedir ao departamento de futebol para ser vendido ao Al-Ain. A proposta salarial, cerca de R$ 1 milhão por mês, é o que mais animou o jogador de 27 anos.

O Atlético sabe que corre risco de perder Cazares no próximo ano e, mesmo assim, prefere segurá-lo do que vender por um valor inferior ao solicitado — 3 milhões de euros. O jogador poderá assinar um pré-contrato a partir de 1º de julho com qualquer outra equipe.

O próprio Al-Ain já trabalha com a intenção de fazer uma oferta ao jogador em julho. O clube cogita pagar o valor da primeira proposta apresentada ao Galo — US$ 2,8 milhões — como luvas para o atleta assinar. O salário de R$ 1 milhão seria mantido ao jogador.