Nova onda de protestos no Chile deixa Inter em alerta para jogo de terça
As questões sociais no Chile novamente podem atrapalhar o futebol. Depois da partida entre Club Deportes Coquimbo Unido e Audax Italiano ser suspensa por invasão de campo, toda rodada do Campeonato Chileno está sob tensão. E isso pode se refletir no jogo do Inter, terça-feira, pela fase preliminar da Libertadores.
Em contato com profissionais de imprensa do chile, a reportagem do UOL Esporte ouviu que o jogo da Libertadores deve ser disputado. Até porque a Universidad de Chile teme receber punições caso isso não ocorra. "Poderia ser impedida de disputar competições continentais", contou o jornalista Sebástian Munizaga.
Mas o momento é de incerteza. O jogo entre Coquimbo Unido e Audax Italiano foi interrompido ainda no primeiro tempo. Torcedores com uma faixa escrita: "Sangue nas ruas, estádios sem futebol", em tradução livre, se colocaram dentro de campo. Depois de uma paralisação, a partida não foi reiniciada.
Isso reflete a morte de um torcedor do Colo-Colo na última semana. Próximo a um estádio de futebol, ele foi atropelado por um carro da polícia.
A Conmebol foi questionada pelo Inter sobre a realização da partida e garantiu que o jogo será disputado. Porém, os acontecimentos do fim de semana poderão mostrar se realmente haverá condições de segurança para a partida.
A Universidad de Chile jogará no Estádio Nacional contra o Curicó. Se algum protesto for realizado, a tendência é que seja nesta partida. Mas se a situação for grave, é possível que as entidades responsáveis pela partida tomem providências.
O Internacional joga neste sábado contra o Ypiranga, em Erechim, pelo Gauchão. A delegação parte para o Chile no início da noite de domingo, se o jogo não for desmarcado.
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