Edmundo relembra acidente de carro e compara situação com incêndio no Ninho
A edição de hoje (3) do programa "Expediente Futebol", do Fox Sports, contou com um desabafo de Edmundo. O ex-jogador comparou o episódio em que torcedores do Fluminense gritaram "assassinos" para o time do Flamengo à sua própria história. O comentarista, que se envolveu em um acidente com vítimas fatais em 1995, afirmou que, a partir deste episódio, foi chamado de assassino pela torcida do Flamengo.
"Eu já joguei no Japão, na Europa, e lá os atletas são respeitados. Aqui no Brasil é diferente, o jogador é visto como um vagabundo que ganha muito dinheiro. [...] Eu me envolvi em um acidente de carro em 1995, e há 24 anos eu passo por linchamento público. A torcida do Flamengo me chama de assassino toda vez que me vê. Aí, na semana passada, eles não puderam ser chamados de assassinos pela torcida do Fluminense. É um absurdo. Um atleta pode ser humilhado, uma instituição, não. É a mesma coisa! Eu nunca vi ninguém me defender. Eu não posso ir no amistoso do Zico no fim do ano que eu sou achincalhado pela torcida do Flamengo, eles me chamam de assassino. [...] E eu nunca tive ninguém para me defender. Desculpem, eu me exaltei", disparou.
Antes do desabafo, Edmundo criticou o árbitro que aplicou cartão amarelo a Neymar após o atacante brasileiro tentar uma carretilha em um jogo entre PSG e Montpellier. O comentarista chegou a dizer que se a atitude do juiz fosse correta, Garrincha seria expulso todo jogo.
"O árbitro não tem que se meter nisso, não é problema dele. Ele tem que dizer se a falta existiu ou não. E aí, no lance que tem a falta, ele não adverte com cartão, e na carretilha, ele adverte. É acabar com o futebol arte. Se o Garrincha jogasse hoje, ia pegar na bola e ser expulso. Dener não ia poder jogar bola. Isso é a essência do futebol", avaliou.
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