CBF apresenta Supercopa com elogios de Fla e Athletico e cutucada de Jesus
De olho na consolidação da Supercopa do Brasil como o pontapé inicial da temporada do futebol brasileiro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançou oficialmente a competição. Durante cerimônia na sede da entidade, o troféu foi apresentado e técnicos e capitães de Flamengo e Athletico valorizaram a novidade.
Entre muitos elogios à iniciativa, o técnico Jorge Jesus não deixou de dar uma alfinetada no horário do evento do próximo dia 16, em Brasília, no Estádio Mané Garricha.
"Nós valorizamos muito essa competição na Europa. É sempre o primeiro troféu que as equipes disputam. É uma competição muito bonita entre os campeões. Só não sei porque às 11h, gostaria de saber. Dou os parabéns à CBF. Valoriza as duas melhores equipes de 2019. Tirando o Liverpool e o River Plate, o Athletico foi o adversário que mais dificuldade nos criou no Brasil", disse o Mister.
Do lado paranaense, o técnico Dorival Jr. seguiu na mesma trilha e valorizou a competição. O rubro-negro foi além e disse que o futebol nacional passa por um período de transformação positiva:
"A iniciativa da CBF nos dá um parecer claro de que as coisas estão mudando no futebol brasileiro. Tenho de reconhecer que mudanças pequenas e maiores estão acontecendo, elas são visíveis. Sabemos o quanto a CBF está integrada para que mudemos o que vinha acontecendo antes".
A organização da Supercopa informou que cerca de 20 mil bilhetes da carga de 70 mil já foram vendidos. A dupla Maiara e Maraisa vai animar o público antes de a bola rolar e há a previsão de venda de produtos exclusivos e áreas de lazer para os torcedores.
Provocações no passado
Nas quartas de final da Copa do Brasil de 2019, o Athletico calou o Maracanã ao bater o Flamengo nos pênaltis. Após a vaga assegurada, os atleticanos comemoraram com alusão ao "cheirinho" e repetiram o gesto característico de Gabigol.
Ante o iminente reencontro, o episódio foi relembrado. Presentes naquele jogo, o volante Wellington e o meia Diego minimizaram o fato e trataram o fato como algo que faz parte do jogo.
"Aquilo ficou no passado, foi um momento na euforia do pós-jogo. Não é algo para ofender os companheiros e o Flamengo. O futebol está ficando chato", disse Wellington.
"Não temos nenhum tipo de rancor em relação a esse tipo de atitude", acrescentou o camisa 10 do Fla.
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