Palmeiras aguarda Viña para sanar posição em xeque durante 'era Crefisa'
Resumo da notícia
- Matías Viña chega ao Palmeiras para assumir de forma incontestável a lateral esquerda do time.
- O setor é um dos poucos em "xeque" desde o início da Era Crefisa, em 2015.
- Egídio e Diogo Barbosa, duas grandes apostas para a função, sofreram com críticas da torcida.
- Egídio deixou o Palmeiras no fim de 2017, enquanto Diogo Barbosa hoje é reserva de Victor Luis.
- O Palmeiras aguarda a chegada de Matías Viña para esta semana. Ainda não há data para a estreia.
- Viña possui a credencial de ser um jogador de seleção uruguaia e é tratado como atleta de grande potencial.
Matías Viña é esperado para esta semana. Ainda em busca de resolver a parte burocrática para ir à Academia de Futebol e conhecer os companheiros de Palmeiras, o lateral é tratado como a esperança para sanar uma das posições mais questionadas no elenco nos últimos anos. Desde a chegada da 'era Crefisa', a lateral esquerda esteve em xeque.
Comprado com recursos próprios do Palmeiras, Viña chega a São Paulo credenciado pelo prêmio de melhor jogador do Campeonato Uruguaio de 2019. Jogador de nível de seleção, o atleta de 22 anos tem como concorrente direto dois nomes longe da unanimidade entre os torcedores, reflexo da posição sem um nome incontestável pelas arquibancadas.
A Crefisa iniciou a parceria com o Palmeiras em 2015 e trouxe João Paulo e Egídio para a posição. O primeiro tinha se destacado com a camisa do Flamengo, enquanto o segundo se consagrou no bicampeonato brasileiro do Cruzeiro.
O veterano Zé Roberto, que chegou para reforçar o clube alviverde como meio-campista, voltou à posição de origem por necessidade e assumiu a condição de titular nos títulos da Copa do Brasil de 2015 e em boa parte do Brasileirão de 2016.
Deste trio, Egídio foi quem mais permaneceu no clube. A passagem encerrada no fim de 2017 acabou marcada por altos e baixos, além de muitas críticas de torcedores. Dois momentos específicos tornaram a permanência do jogador, hoje no Fluminense, algo insustentável.
Em julho de 2017, o lateral cometeu o erro em um contra-ataque e acabou como um símbolo da eliminação palmeirense para o Cruzeiro na Copa do Brasil. Semanas depois, Egídio perdeu pênalti na disputa contra o Barcelona-EQU e saiu hostilizado pela torcida no Allianz Parque.
O clima tornou-se insustentável, e protestos contra o jogador se tornaram comuns nos jogos do Palmeiras no Allianz Parque. O ala voltou para o Cruzeiro para a temporada 2018.
Com a saída de Egídio, o Palmeiras trouxe Diogo Barbosa, que, assim como Egidio, se destacou pelo Cruzeiro — inclusive no duelo contra o time alviverde pela Copa do Brasil de 2017.
O clube alviverde também apostou como alternativa em Victor Luis, formado na base e que chamou a atenção durante o empréstimo no Botafogo.
Diogo Barbosa assumiu o posto de titular e assim se manteve durante o título do Brasileirão. Ao mesmo tempo, não escapou das críticas, que aumentaram ainda mais em 2019, ano no qual o Palmeiras passou sem títulos e conviveu com protestos no Allianz Parque e na Academia de Futebol.
O camisa 6 iniciou 2020 como titular, mas voltou da pré-temporada nos Estados Unidos como reserva de Victor Luis. O ala formado na base tem agradado a comissão técnica, mas agora vai conviver com a concorrência de um atleta de seleção e que chegou para acabar com qualquer questionamento sobre a lateral esquerda do Palmeiras.
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