Yony González assina com o Corinthians; compra é fechada por quatro anos
O atacante Yony González, ex-Fluminense e que pertence ao Benfica-POR, assinou contrato hoje (6) com o Corinthians por empréstimo até junho deste ano. Entretanto, segundo apurou o UOL Esporte, o novo vínculo de 'obrigação de compra' será assinado por mais quatro temporadas após o fim do empréstimo.
O Corinthians foi obrigado a modificar o modelo de negociação envolvendo Yony González no mercado da bola. O diretor de futebol do clube paulista, Duílio Monteiro Alves, revelou que o clube português recebeu propostas de compra de "última hora" pelo colombiano e, por isso, o Alvinegro foi obrigado a fechar o empréstimo com obrigação de compra.
O Corinthians havia alinhado o negócio da seguinte forma: empréstimo até dezembro e compra por 3 milhões de euros [R$ 14 milhões] por 50% dos direitos econômicos caso o jogador completasse 30 jogos como titular. Agora, com a concorrência, o clube paulista foi 'obrigado' a comprar o jogador em definitivo no meio deste ano, independente da quantidade de jogos de Yony González como titular. O valor será pago em três anos.
"O Benfica recebeu proposta de compra e tivemos que mudar o formato da negociação de última hora. É um empréstimo com obrigação de compra. Não existe nenhuma relação com o Pedrinho (negocia transferência para o Benfica), que ainda existe uma negociação. Por ter vazado a notícia alguns clubes entraram na briga. Conseguimos uma condição muito boa para pagar em três anos. Já está concretizada", afirmou Duílio.
"Foi uma opção muito boa para o clube, estava na lista do Tiago desde a sua chegada. Agora surgiu essa oportunidade recente. O valor não quero confirmar, mas o prazo de pagamento, sim. É um pouco mais de três anos", completou.
O UOL Esporte também revelou hoje que Yony González receberá R$ 280 mil mensal, metade do teto salarial do Alvinegro. Cássio, Fagner e Gil possuem os salários mais altos do clube: entre R$ 600 mil e R$ 700 mil.
Aliás, o salário de Yony González é considerado justo para os padrões do clube e facilitou o acordo. Os dirigentes corintianos, inclusive, utilizam o colombiano como exemplo para justificar que o futebol brasileiro "paga muito" para os atletas e, muitas vezes, mais que os europeus.
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