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Com contrato de risco, Giovanni Augusto tenta renascer no Coritiba

Napoleão de Almeida

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/02/2020 04h00

Aposta do Corinthians na temporada 2016 após uma passagem com destaque pelo Atlético-MG, o meia Giovanni Augusto, 30 anos, foi apresentado no Coritiba após assinar um contrato de risco: com duração até maio, precisará provar ao Coxa que tem condições de disputar o Brasileirão com a camisa alviverde se quiser seguir no clube.

Liberado pelo Corinthians ao final de 2019, Giovanni Augusto esteve em campo pela última vez em 11 de agosto do ano passado, na derrota do Goiás em casa para o Vasco, 1 a 0, pelo Brasileirão. Sem aproveitamento no Timão, não renovou contrato e assinou livre com o Coritiba. Mas não tem previsão para estrear.

O Coxa faz um trabalho específico com o meia, que treinando em dois períodos para poder jogar o quanto antes. "Meu contrato vai até maio e sinceramente isso não me preocupa nem um pouco. Minha preocupação é poder estar apto o mais rápido possível para jogo, porque eu me conheço, eu sei da minha capacidade, e eu quero mais é estar em campo para poder retribuir esse carinho e essa confiança da diretoria", disse em entrevista coletiva.

Campeão mineiro pelo Galo em 2015, Giovanni Augusto citou a passagem por Minas Gerais como a mais relevante na carreira até aqui. "Tive aquele ano fantástico com a camisa do Atlético-MG, que tenho uma gratidão enorme. Consegui ser campeão com aquela camisa e logo em seguida fui vendido pro Corinthians e cheguei num clube com muitas saídas de jogadores importantes, o clube querendo formar um plantel parecido com os que estavam de saída. E logo quando cheguei a gente perdeu o Tite, que foi para a Seleção, e mesmo assim fiz um ano muito bom, com gols e assistências", comentou.

Sobre o Corinthians, procurou valorizar a experiência: "Em 2017 fui campeão paulista e brasileiro, com participação em assistências. Foi um clube que me recebeu muito bem. E logo em seguida fui transferido para o Vasco, tive até um início muito bom, mas não tive uma sequência muito boa, até por ter machucado muito. Acabou sendo um ano muito difícil. E ano passado fui para o Goiás, tive até uma boa sequência, jogando de titular. Mas por problemas internos com a comissão técnica e com o clube acabei perdendo espaço e não fui mais relacionado para jogo. Da minha parte eu estava me sentindo muito bem. O que mais aconteceu foi falta de oportunidade mesmo. O ano passou e hoje estou aqui no Coritiba, um clube de muita tradição. Estou muito feliz e sei da minha capacidade. O que preciso é de uma sequência de jogos para que eu possa voltar a ser aquele Giovanni Augusto", atestou.

Ainda sem saber quando estará em campo, o meia ao menos já deu indícios de onde gostaria de atuar. "Se eu pudesse escolher a posição com certeza seria jogar pelo meio, que foi por onde tive meu melhor momento, com a camisa do Atlético-MG. Eu me sinto melhor jogando ali pelo meio, mas é uma situação que quem irá decidir é o professor", falou, citando o técnico Eduardo Barroca.

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