Fla foi vice em 1991 e viu Corinthians vencer Supercopa com 2.706 pagantes
Vinte e nove anos depois de amargar um vice diante do Corinthians, o Flamengo tenta conquistar o título da Supercopa do Brasil, torneio "ressuscitado" pela CBF na atual temporada. O adversário dessa vez será o Athletico-PR, no Mané Garrincha, às 11h de hoje (16).
Com expectativa de casa cheia em Brasília, o duelo entre os atuais campeões do Brasileirão e da Copa do Brasil terá cenário bem distinto em relação às duas edições disputadas no começo dos anos 1990.
No dia 27 de janeiro de 1991, Corinthians e Flamengo mediram forças em jogo único, no Morumbi, com público de apenas 2.706 pagantes. O time corintiano, que 42 dias antes tinha vencido o Brasileirão diante de 100.858 torcedores no mesmo estádio, superou o campeão da Copa do Brasil 1990 por 1 a 0, gol do meia Neto no segundo tempo.
Já a edição 1990 da Supercopa do Brasil foi marcada pelo confronto entre Grêmio x Vasco, que ergueram as taças da Copa do Brasil e do Brasileirão no ano anterior, respectivamente.
O time gremista levou o título ao empatar sem gols em São Januário, depois de vencer por 2 a 0 no Estádio Olímpico, gols de Nilson e Darci na etapa final. O público do jogo decisivo na casa vascaína também foi baixo: 2.932 pagantes. Na partida de ida, 34.491 espectadores pagaram ingresso.
O primeiro confronto da Supercopa ainda teve uma peculiaridade. Por falta de datas no calendário do futebol brasileiro, os duelos também valeram pela fase de grupos da Libertadores. Mesmo com bons resultados, o Grêmio ficou na última posição da chave, atrás de Vasco, Cerro Porteño e Olimpia (ambos do Paraguai).
A desorganização também marcou a segunda edição. Na véspera do jogo, dirigentes corintianos frisaram que não sabiam quais eram os critérios de desempate caso o jogo não tivesse vencedor nos 90 minutos.
O confronto entre os times de maior torcida do Brasil colocou frente a frente Neto e Marcelinho, que aos 19 anos despontava no Flamengo. No banco de reservas, o rubro-negro Vanderlei Luxemburgo e o alvinegro Nelsinho Baptista também mediram forças. Cinco meses antes, os treinadores se enfrentaram na final do Paulistão. Luxemburgo, com o Bragantino, levou a melhor sobre o Novorizontino de Nelsinho.
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