Presidente do Flu rebate áudio de advogado de Pedro: "Ética não é o forte"
A ação de Pedro contra o Fluminense rendeu mais uma polêmica nesta segunda-feira (17). Em um áudio que circula no WhatsApp, Theotônio Chermont de Brito, advogado do atacante, "desafia" o presidente Mario Bittencourt, seu colega de profissão, a defender o clube contra o jogador na Justiça.
"Não sei teu nome, fera. Fala para o Mário Bittencourt de mim, Mário Bittencourt é meu irmão. Conheci o Mário Bittencourt nas fraldas, sangue bom. Isso é parada profissional, não tem clubismo. Sugiro até o Mário ir no dia da audiência lá fazer. Já que ele é o p... dura das galáxias, ele vai lá. Fala de mim do Mário, Mário me conhece muito. Meus clientes já ganharam muita ação aí contra o Fluminense, ele conhece o Theotonio. Mas é do jogo, amigo. Mário é irmão. Tem bronca nenhuma do Mário, gosto muito dele. Mas ele defende o dele, eu defendo o meu, assim que a banda toca", diz o áudio.
Em rápido pronunciamento via assessoria de imprensa, Mario Bittencourt rebateu Chermont.
"Essa ação do Pedro é uma ação "in": insustentável, injustificada e incabível e tem nas declarações do Dr. Theotônio o vício da indelicadeza. A ética profissional parece não ser o forte da dupla Pedro e Theotônio. Mas vamos em frente porque o Fluminense é muito maior que essas atitudes menores", declarou.
Em entrevista ao NetFlu, que divulgou o áudio em primeira mão, Chermont afirmou que a conversa era uma resposta a um torcedor desconhecido. Na semana passada, o advogado do jogador já havia se envolvido em discussão polêmica no Twitter com Michael Simoni, ex-coordenador médico do Tricolor.
Pedro entrou com ação contra o Tricolor cobrando pouco mais de R$ 2,2 milhões dentre 13º salário proporcional de 2019, férias dos últimos dois anos, FGTS não recolhido e outras verbas rescisórias.
Outros pontos da peça judicial são polêmicos, como o pedido de exclusão do clube do Ato Trabalhista - algo comum em ações de Chermont, torcedor declarado do Flamengo, contra Botafogo, Fluminense e Vasco - e a cobrança pela lesão sofrida pelo jogador contra o Cruzeiro, em 2018. Pedro e seus advogados alegam que a contusão foi um acidente de trabalho e que o clube não contratou um seguro obrigatório. Especialistas na Justiça do Trabalho consideram tais pontos como polêmicos e enxergam dificuldades neste entendimento.
Uma audiência de conciliação está marcada para 24 de março. Na ação, Pedro pediu o pagamento imediato de verbas indenizatórias e parcelas do FGTS, o que não foi acolhido pelo juiz Marco Antônio Belchior da Silveira. O magistrado preferiu esperar a defesa do Fluminense.
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