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City pode enfrentar nova investigação por patrocínio após 2016, diz jornal

Etihad Stadium, estádio do Manchester City - REUTERS/Jon Super
Etihad Stadium, estádio do Manchester City Imagem: REUTERS/Jon Super

Do UOL, em São Paulo

18/02/2020 16h30

Banido da Liga dos Campeões pelas próximas duas temporadas, o Manchester City pode ser novamente investigado pela Uefa por "exagero" no registro de patrocínios apresentados após o ano de 2016. A punição ao clube leva em consideração apenas a balança financeira do período entre 2012 e 2016.

Em 2008, o City foi comprado pelo Abu Dhabi United Group, cujo proprietário é o Xeque Mansour bin Zayed, da família real dos Emirados Árabes Unidos.

O grupo entrou na mira da Uefa após a desconfiança de que o dono da estatal estaria financiando o clube e mascarando as receitas por meio de patrocínios.

De acordo com o jornal The Guardian, as novas investigações continuariam levando em consideração emails vazados pela imprensa alemã em 2018 a respeito da questão financeira do City — os emails foram o ponto de partida usado pela Uefa para apurar sobre as finanças do clube inglês.

Um viés levantado pelo jornal é o possível aporte financeiro vindo de outra empresa da família de Mansour, o que poderia configurar como uso de dinheiro público diretamente no clube.

Em nota enviada ao jornal, o Etihad afirmou: "As obrigações financeiras da companhia aérea, associadas à parceria com o clube e com o City Football Group, sempre foram e continuam sendo a única responsabilidade da Etihad Airways."

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