Hulk no Palmeiras? Concorrência seria mais com Luiz Adriano do que pontas
A novela entre Hulk e Palmeiras tem ganhado cada vez mais capítulos nos últimos dias. A visita do atacante ao Allianz Parque e à Academia de Futebol fez o torcedor sonhar com o reforço do jogador que está de férias forçadas do Campeonato Chinês por conta do surto de coronavírus. Mas, afinal: onde ele se encaixaria caso fosse contratado?
Hulk ficou famoso no Brasil por jogar com força e velocidade pelos lados, com seus cortes para o meio e chutes fortes que dificultavam a vida de qualquer goleiro. Ao longo de sua carreira, no entanto, isso tem mudado.
Na última temporada completa que fez pelo Shangai SIPG, o atacante jogou muito mais centralizado do que aberto, em um papel parecido com o que faz Luiz Adriano no Alviverde. Segundo o Transfermarket, site especializado em mercado e que conta com estatísticas individuais dos atletas, Hulk fez 20 partidas como camisa 9 e anotou 12 gols e deu cinco assistências. Ele ainda fez outras três partidas como falso 9, com um gol e uma assistência.
Para completar a temporada, ele ainda disputou outras 12 partidas pela direita —setor pelo qual se destacou na carreira e chegou à seleção brasileira— e apenas uma pela esquerda, totalizando quatro gols e quatro assistências.
As estatísticas mostram que é uma tendência que Hulk atue mais centralizado do que aberto. Na Copa de 2014, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, Hulk jogou seis vezes, todas pelos lados. Em 2015/16, ele atuou em 30 ocasiões pelos lados, com 18 gols. Em 2016/17, esse número caiu para 25 jogos, com os mesmos 18 gols. Em 2017/18, a diminuição de jogos pelos lados continuou, com 19 atuações pelas pontas e oito gols, terminando a temporada passada com apenas 13 jogos aberto.
Apesar de toda a empolgação da torcida, o negócio com Hulk só sairia sob circunstâncias extremamente especiais. O jogador ganha mais de R$ 100 milhões por ano, e o Alviverde não poderia arcar com uma quantia que se aproxime disso.
Caso a liga chinesa seja paralisada por muito mais tempo, a expectativa é que as equipes de lá tenham de emprestar seus atletas para mantê-los em atividade, ao mesmo tempo que bancariam a maior parte dos vencimentos concordados. Recentemente, por exemplo, Henrique Dourado foi emprestado ao Palmeiras sem nenhum custo salarial. O atacante não poderia jogar pelo excesso de estrangeiros e acabou cedido de graça.
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