Moreno volta com novo status e quer virar referência dos jovens no Cruzeiro
Marcelo Moreno está em sua terceira passagem pelo Cruzeiro e já se considera em casa na Toca da Raposa. Mas, diferente das outras duas passagens, o boliviano chega com um novo status no time de 2020. Ao invés de ser mais uma peça para ajudar na briga por títulos, ele chega para se tornar a referência em uma equipe repleta de jovens e carente de ídolos no setor ofensivo para retornar com o time para a Série A do Brasileirão.
Da grande reformulação que o Cruzeiro vem sofrendo, ganharam créditos com a torcida os jogadores que já tinham uma história considerável e optaram pela permanência, casos do goleiro Fábio e do zagueiro Léo. Nenhum deles, porém, é do setor ofensivo, o que ajuda a reforçar a idolatria a Marcelo Moreno, que "fugiu" da ameaça do coronavírus na China, mas que também abriu mão de altos salários e se adequou à realidade celeste para voltar ao Cruzeiro. Futuro titular, ele será a maior referência de gols e também é o que terá mais bagagem entre os garotos do meio-campo na disputa da Série B a partir de maio.
"Eu sou mais uma peça que está chegando para poder ajudar. Assumo toda a responsabilidade, pela experiência que eu tenho e que pode ser importante para ajudar os meninos como um exemplo dentro e fora de campo. Espero que eu possa ser esse líder que o Cruzeiro precisa", comentou, em sua entrevista de apresentação na Toca da Raposa.
A primeira passagem de Marcelo Moreno pelo Cruzeiro foi em 2008. Na época, o Cruzeiro brigava pelo tri da Libertadores, título que não veio, mas que teve o atacante como seu principal artilheiro. Em 2014, o retorno ao Cruzeiro veio acompanhada pelo título do Brasileirão. Desta vez, a tarefa é menos ousada, mas muito importante, já que o clube trata como obrigação a volta para a elite.
Dentro de campo, não é apenas o faro de gols de Moreno que será útil. O técnico Adilson Batista reconhece que algumas tomadas de decisões dos jogadores não estão sendo bem executadas, fruto da baixa idade da maioria do elenco. Com Moreno, ele já revelou que esperar dar uma "encorpada" no time, necessária para lidar com a inédita Série B.
Mas se precisar balançar as redes, o histórico do atacante já fala por si só. São 45 gols em 93 jogos, uma média de 0,48 tentos por partida. Com mais seis, o boliviano ultrapassará Arrascaeta e irá recuperar o posto de maior artilheiro gringo da história celeste.
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