Pato exalta apoio de Diniz e brinca com arbitragem após voltar a marcar
Foram mais de seis meses amargurando uma seca de gols que parecia interminável. Alexandre Pato colecionou atuações apagadas em 2019, mostrou poder de reação neste ano, mas acumulava frustrações com gols perdidos ou mal anulados. Até que hoje, contra o Oeste, o atacante desencantou na goleada do São Paulo por 4 a 0 ao marcar duas vezes.
"Jejum é difícil, quando não faz gol não é bom. Quando não é bom, você tem que trabalhar, tem que trabalhar bastante. Preciso me esforçar bastante, tenho feito o que o professor tem pedido, que bom que hoje deu certo. Dei uma olhada para o lado para ver se ninguém anulava (risos)", brincou o camisa 7, em entrevista ao canal Premiere.
A atuação de Pato na Arena Barueri já chamava a atenção pela entrega e força para ganhar divididas dos zagueiros, algo sobre o qual ele sempre foi cobrado. Depois, o atacante foi frio para aproveitar o rebote de Igor Gomes, esperar a queda do goleiro e abrir a vantagem para 2 a 0. Pato ainda deu uma bela assistência para Daniel Alves ampliar e converteu um pênalti que havia sofrido com categoria para fechar a goleada. Dia de centroavante completo.
"Tudo depende do contexto que cria. Você vem com um treinador como o Diniz, que senta e conversa, explica as coisas. Estou bem, me encontro bem. Quando aparece a bola, tenho que tentar fazer os gols. Às vezes eles são anulados, a trave me para ou os goleiros fazem defesas espetaculares. Que nem contra o Corinthians, quando o Cássio fez uma defesa incrível. Hoje, a bola entrou", explicou, antes de prosseguir:
"Agora temos que trabalhar, mas não só pelos meus gols, mas pelo resultado. Hoje tivemos 20 minutos muito bons, depois eles pressionaram e reagimos para fazer um placar elástico. Foi importante conseguir proteger o Volpi. Ele tem feito grandes defesas e não pode tomar gol nunca se não marcarmos. Precisamos fazer sempre".
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