Odair tenta corrigir 'problema crônico' de velocidade com mexidas no Flu
As mudanças de Odair Hellmann na escalação do Fluminense não são só motivadas pela vexatória eliminação na Copa Sul-Americana. O treinador também tenta corrigir um "problema crônico" de velocidade da equipe. E a aposta não é só na agilidade do peruano Fernando Pacheco, mas também na qualidade técnica de Nino.
Ter pontas mais velozes como Wellington Silva e Pacheco é meio caminho andado para tornar o Flu mais perigoso ao quebrar as linhas. Mas Odair ainda testa outras opções para fazer o time acelerar as transições, melhorar contra retrancas —como a do La Calera, no Chile— e ter mais formas de municiar Evanílson.
A entrada de Nino é uma tentativa de criar nova alternativa nas bolas longas. No Brasileirão de 2019, o jovem de 22 anos foi o segundo melhor zagueiro em passes certos, atrás apenas de Lucas Veríssimo, do Santos, e o terceiro em aproveitamento de passes, atrás de Rodrigo Caio e de seu companheiro Digão.
A reedição da dupla, inclusive, é outra aposta de Odair para a criação desde o campo de defesa. O treinador testa também mudanças no meio de campo, como as entradas de Hudson, Dodi e Yago, que disputam vaga com Yuri e Henrique. Na visão do técnico, a briga está em aberto no setor.
Quem segue incontestável, por ora, é Nenê, como meia titular do time, a despeito da volta de Ganso, liberado após trabalho de reequilíbrio muscular. É dele a incumbência de armar o time do meio para a frente, como um legítimo camisa 10.
Apesar de ser um jogador de mais conclusão que criação, Odair Hellmann confia no veterano de 38 anos para a missão. Artilheiro do Fluminense em 2020 com cinco gols, ele segue prestigiado.
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