Com Recopa Sul-Americana à porta, Arão cita Flamengo 'cascudo' em finais
Campeão da Supercopa do Brasil no último dia 16 e da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca, no sábado, o Flamengo terá, amanhã (26), mais uma final pela frente. Encara o Independiente del Valle, do Equador, na Recopa Sul-Americana. A maratona decisiva, porém, é vista como algo positivo pelo volante Willian Arão, que acredita que a equipe rubro-negra vem criando experiência em decisões.
No primeiro duelo, em Quito, empate em 2 a 2. Uma nova igualdade no placar vai levar a decisão para a prorrogação e, caso o empate permaneça, o campeão sairá na disputa de pênalti.
"Faz com que a gente crie uma casca. Toda vez que a gente chega em uma final, estamos habituados. Temos mais coragem, sabemos como nos comportar. Isso faz uma marca e manda um recado para os adversários. É uma série de coisas que vai juntando para que possamos chegar e ter essa confiança. Quando chega em uma final e ganha, o pensamento é de que, com certeza, vai dar certo", disse.
O técnico Jorge Jesus, dificilmente, terá o time titular à disposição. O zagueiro Rodrigo Caio, o lateral-direito Rafinha e o atacante Bruno Henrique, que se recuperam de lesões, não foram a campo ontem (24) e devem ser desfalques. Arrascaeta, poupado contra o Boavista por conta de um desgaste muscular, treinou com os companheiros e a tendência é que atue.
"Montamos um elenco forte para isso, para chegar a estes momentos. É natural que se tenha um ou outro desfalque. Estamos jogando domingo e quarta. Tenho certeza de que, quem entrar, vai dar conta, se tivermos mesmo estes desfalques", assegurou.
Arão elogiou a postura do Independiente del Valle, apontando ser um "time corajoso". Porém, o volante ressaltou que, no Maracanã, muitas equipes não conseguem repetir a estratégia.
"Eu definiria como um time corajoso, joga dentro da área. Enfrentamos times assim e nos demos bem. Eles têm coragem de sair jogando, confiam no estilo de jogo. Conseguiram fazer isso bem", apontou ele, que completou:
"No Maracanã vai ser outra história. Alguns times não conseguem fazer o mesmo [que no jogo em casa] por uma série de motivos. Por impormos nossa forma de jogar, pela torcida... É uma série de fatores. Espero que possamos fazer mais um grande jogo".
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