Botafogo vê atraso em obra de CT e acumula prazos adiados
As obras do novo centro de treinamento do Botafogo estão bastante atrasadas. Após assinar a escritura de compra e venda em abril de 2018 e, desde então, estipulou e perdeu vários outros prazos. O fato é que o local precisa de reformas para ser adaptado a um CT profissional.
Cientes da situação, os irmãos Moreira Salles, que realizaram a compra do local, investiram mais R$ 5 milhões para que as reformas fossem realizadas. Com a verba dos irmãos, o Botafogo via a pré-temproada de 2019 como uma boa possibilidade para se inaugurar o novo centro de treinamento. Não foi o que aconteceu. As atividades ocorreram no Nilton Santos, enquanto o novo CT estava bem longe de virar realidade.
Ontem (25), o vice presidente geral Carlos Eduardo Pereira negou que os valores estivessem nos cofres do Alvinegro, afirmando que os próprios Moreira Salles controlam e administram o dinheiro.
Na atual temporada, a possibilidade sequer foi especulada pela diretoria. O grupo foi levado para um período de 15 dias no China Park, em Domingos Martins, cidade do Espírito Santo.
Até o momento, o clube não deu maiores detalhes sobre como anda a situação, apenas que três campos estão sendo finalizados nas próximas semanas. O Botafogo entende que o valor investido pelos irmãos não é suficiente para completar a obra e não tem dinheiro para avançar como gostaria.
As obras, inclusive, ficaram paradas por algum tempo. Foram retomadas somente em outubro. O projeto teve que passar por mudanças em relação ao que havia sido planejado inicialmente. No novo entendimento, 90 % das edificações existentes serão mantidas.
Os irmãos Walter e João Moreira Salles realizaram, em 2018, um empréstimo de R$ 30 milhões ao Botafogo para a compra e reforma do Espaço Lonier, que será transformado em um centro de treinamento, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro.
O dinheiro será devolvido aos irmãos com a venda de atletas formados pelas categorias de base do Botafogo. Eles receberão 20% de cada transferência e a dívida deve ser ressarcida em até 30 anos.
Em contrapartida, os irmãos cobram que o local conte com uma escola que atenda pelo menos 60% dos atletas formados pelo clube. Havia um prazo inicial de que o ponto de ensino fosse formado até novembro de 2019, mas novamente o acordo não foi cumprido.
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