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Sob aplausos, corpo de Valdir Espinosa é enterrado no Rio de Janeiro

Familiares e amigos de Valdir Espinosa realizam oração antes do enterro do corpo - Alexandre Araújo / UOL Esporte
Familiares e amigos de Valdir Espinosa realizam oração antes do enterro do corpo Imagem: Alexandre Araújo / UOL Esporte

Alexandre Araújo

Do UOL, no Rio de Janeiro

28/02/2020 10h30

O corpo de Valdir Espinosa foi enterrado na manhã de hoje (28), no Rio de Janeiro. O velório aconteceu ontem (28), em General Severiano, sede do Botafogo, clube onde ele estava trabalhando.

Valdir Espinosa estava na função de gerente de Futebol do Alvinegro desde dezembro e havia se licenciado há cerca de duas semanas para a realização de uma cirurgia na região abdominal. O quadro de saúde, porém, sofreu pioras nos últimos dias.

A cerimônia teve a presença de alguns nomes conhecidos do futebol, como o ex-volante Carlos Alberto Santos, o ex-atacante Sorato, o ex-presidente do Botafogo Maurício Assumpção, Thiago Coimbra, ex-jogador e filho de Zico, Rodrigo Caetano, diretor-executivo do Internacional, e o ex-jogador Roger, que atualmente é comentarista do Grupo Globo.

Carlos Alberto Santos fez parte do time do Botafogo que foi campeão do Carioca de 1989, título que encerrou um jejum de 21 anos. Espinosa foi o treinador que levou o Alvinegro à conquista.

"Além de um profissional muito competente com quem trabalhei, ficou uma amizade muito forte. uita consideração, não só ao profissional, mas com o humano Espinosa. Por onde passou, ele conseguiu arrebatar o coração de todos. Minha presença aqui é para estar junto à família. Também me sinto parte da família dele", disse.

O ex-jogador considera que a ligação de Espinosa com o Alvinegro "não foi por acaso".

"Acho que a ligação com o Botafogo não foi por acaso. A Estrela Solitária apontou o dedo e fez com que ele viesse para o Botafogo. Ninguém melhor que ele poderia vir. A presença dele foi a certeza de que o título aconteceria. Ele foi impecável".

Assim como Espinosa, Rodrigo Caetano também começou no futebol no Grêmio e foi justamente sob o comando dele que teve as primeiras oportunidades.

"Tive a honra de ter trabalhado com ele. Ele foi o responsável por me dar a primeira oportunidade como titular, no início da década de 90. Mantivemos a relação, que se estendeu para o lado pessoal. É uma perda que nos deixa tristes, mas que deixa um legado imenso para o futebol brasileiro. Principalmente, em como se relacionar com as pessoas. Era uma liderança simples e carismática", afirmou.

Além disso, a atriz Taís Araújo também esteve no local. A família de Tais e a de Espinosa já moraram no mesmo condomínio.