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Palmeiras chega à Liberta sem vencer time da elite, mas não preocupa Luxa

Vanderlei Luxemburgo, técnico do Palmeiras, na partida contra o Guarani - Bruno Ulivieri/AGIF
Vanderlei Luxemburgo, técnico do Palmeiras, na partida contra o Guarani Imagem: Bruno Ulivieri/AGIF

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

02/03/2020 04h00

Com a classificação encaminhada no Paulista, o Palmeiras inicia a semana da estreia na Libertadores sem ter vencido nenhum rival de Série A. O Alviverde empatou com São Paulo e Santos e perdeu do Red Bull Bragantino, o que significa um rendimento de 22% dos pontos conquistados com times que disputarão a elite em 2020.

Diante do Tigre, na quarta-feira (4), a partir das 19h15, fora de casa, a equipe começa a busca pela taça que tem sido obsessão desde a reformulação que colocou o Alviverde na briga pela maioria dos títulos que ele disputou.

O desempenho não preocupa Vanderlei Luxemburgo, que vê a oscilação como normal dentro de um início de temporada. Ele ainda ponderou que sua equipe, apesar de não ter vencido, teve bons momentos contra os times de ponta.

"Isso é futebol, não quer dizer que vai ser assim até o final do ano. Se for assim da mesma forma até final do ano, o Palmeiras será candidato a cair", disse o treinador entre risos. "Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Contra o São Paulo fomos melhores nos 90 minutos. Contra o Santos, foram dois tempos distintos. Jogamos na casa do adversário, eles bem no primeiro tempo e nós bem no segundo tempo. Acho que estamos no caminho certo", afirmou o treinador após o jogo de sábado no Pacaembu.

O último clássico, apesar do empate, deu a Luxemburgo algumas opções para a montagem da sua equipe. Com a estreia de Rony, o treinador observou que pode fazer variações no ataque e não quis adiantar com qual equipe entrará em campo.

Uma das opções é atuar com Luiz Adriano como referência e ter Willian, Dudu e Rony brigando por duas posições. Ainda há a possibilidade de Dudu ser recuado para atuar como meia, especialmente pela fase ruim que vivem Lucas Lima e Raphael Veiga.

"Contra o Santos, eu queria velocidade. Os dois zagueiros deles eram muito altos, e eu queria velocidade na frente dos três. Por isso, mantive o Willian. Mas o Luiz Adriano é um jogador que pode fazer tabela, escorar uma bola, não quer dizer que não posso mudar. Elenco te dá estratégias que você precisa saber usar", afirmou.

Depois de enfrentar o Tigre, o Palmeiras volta ao Brasil para enfrentar a Ferroviária, pelo Paulistão, no sábado (7). No dia 10, o adversário será o Guaraní, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores.

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