Empresária que levou Ronaldinho ao Paraguai vai se apresentar à Justiça
Marcos Estigarribia, advogado da empresária Dalia López, que teve sua prisão decretada no caso Ronaldinho no Paraguai, afirmou que ela vai se colocar à disposição das autoridades locais na manhã desta segunda (9).,
"Amanhã a colocaremos à disposição do Ministério Público, que dirá a data e hora para que ela dê seu testemunho", afirmou o advogado ao UOL Esporte.
A informação de que a empresária irá se apresentar havia sido dada primeiramente pelo Globoesporte.com.
Dalia foi a responsável pela ida de Ronaldinho e Assis para o Paraguai. Os dois estão presos preventivamente sob acusação de usarem documentos paraguaios falsos.
Ronaldinho participaria de eventos de uma ONG comandada pela empresária. As autoridades suspeitam que a visita do ex-jogador seria usada por ela para lavar dinheiro.
A empresária é acusada de crimes de sonegação de impostos e lavagem de dinheiro. Neste momento, Dalia é considerada foragida pela justiça paraguaia.
Entenda o caso
Detido no hotel com Assis
Ronaldinho e Assis acabaram detidos pela Polícia paraguaia na noite de quarta-feira (04) na suíte de um hotel. A convite para dois eventos no país vizinho, o ex-jogador do Barcelona e o irmão receberam passaportes e registros civis (equivalente ao RG brasileiro) paraguaios. Nos documentos, o ex-camisa 10 da seleção era identificado como paraguaio naturalizado.
Por que não abordaram Ronaldinho no aeroporto?
O reconhecimento dos documentos falsos de Ronaldinho e Assis ocorreu ainda no aeroporto paraguaio. Porém, diante de todo o cenário de presença de público para a chegada do ex-jogador, as autoridades decidiram postergar a abordagem para o período da noite, já no hotel e minimizando as chances uma confusão com fãs do antigo astro do Barcelona.
Quem foi preso?
Antes de Ronaldinho, Assis e Dália, Wilmondes Sousa Lira, brasileiro de 45 anos, foi preso pela polícia ainda no início das investigações sob a acusação de fornecer os passaportes. Outra mulher com suposta relação com o caso também foi detida pelas autoridades.
Depoimento longo
Ronaldinho e Assis permaneceram boa parte da última quinta-feira (05) no Ministério Público para prestar esclarecimentos. Os dois chegaram pela manhã e só saíram no fim da tarde, sem responder a totalidade de perguntas sobre o caso.
Caso rende renúncia
O caso Ronaldinho provocou a renúncia de Alexis Penayo, diretor do Departamento de Migrações do Paraguai. Penayo alegou falta de apoio. Em nome do ministro Euclides Acevedo, o Ministério do Interior paraguaio criticou publicamente o departamento pela falta de posição assim que Ronaldinho desembarcou no país.
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