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Caso Ronaldinho gera prisão de quatro funcionários da imigração paraguaia

Ronaldinho Gaúcho chega para prestar depoimento no Palácio de Justiça de Assunção - Norberto Duarte/AFP
Ronaldinho Gaúcho chega para prestar depoimento no Palácio de Justiça de Assunção Imagem: Norberto Duarte/AFP

Ricardo Perrone

Colaboração para o UOL, em Assunção (Paraguai)

10/03/2020 20h32

O Caso Ronaldinho teve mais um desdobramento hoje (10) no Paraguai. A polícia local prendeu quatro funcionários dos departamentos de aeronáutica e imigração do aeroporto de Assunção, acusados de terem permitido a entrada de Ronaldinho Gaúcho e Assis no país com documentos falsos.

A reportagem do UOL Esporte confirmou essa informação com Gilberto Fleitas, diretor de investigações da polícia paraguaia. A autoridade, entretanto, não divulgou nomes e cargos dos funcionários que acabaram demitidos devido ao caso que estourou na semana passada. Eles pertenciam, segundo o jornal ABC Color, aos órgãos "Dinac (Direção Nacional de Aeronáutica Civil)" e "Migraciones".

Mais cedo, a Justiça paraguaia negou o pedido da defesa de Ronaldinho e de Assis para trocar a prisão preventiva deles e por domiciliar. Ambos não participaram da audiência liderada pelo juiz Gustavo Amarilla e aguardaram o resultado detidos na "Agrupación Especializada da Polícia Nacional".

"Em prisão domiciliar, Ronaldinho poderia obstruir as investigações ou fugir. São só cinco dias de investigações e ainda existem diligências que exigem a presença de Ronaldinho aqui. Por exemplo, o Ministério Público está com os celulares dos dois. Serão checadas informações e dados serão cruzados para ver realmente qual era a intenção deles no Paraguai", declarou o juiz Gustavo Amarilla.