Ronaldinho: processo de R$ 300 milhões tem audiência marcada em Goiás
Depois de ser preso por portar documentos ilegais no Paraguai, o ex-jogador Ronaldinho também terá que se acertar com a Justiça de Goiás. Isso porque a 9ª Vara Cível de Goiânia marcou para o dia 22 de maio uma audiência de conciliação entre Ronaldinho, a 18kRonaldinho e clientes que se dizem lesados pelas atividades da empresa.
O ex-atleta se tornou réu do processo que pede R$ 300 milhões em danos morais e materiais. Promovido pelo Ibedec (Instituto Brasileiro de Defesa das Relações de Consumo), que representa mais de 150 clientes associados à 18kRonaldinho, o processo tramitou com celeridade após a prisão de Ronaldinho no Paraguai, apesar de tratar de um assunto diferente. A ação foi iniciada no dia 3 de fevereiro, e a audiência de conciliação foi marcada na manhã de ontem, 9 de março.
A ideia da audiência de conciliação é promover um acordo amigável entre as partes.
A empresa prometia rendimentos de até 2% ao dia a quem investisse seu dinheiro, mas acabou retendo a verba depois que vieram a público denúncias de que a atividade se tratava de uma pirâmide financeira - prática considerada crime contra a economia popular.
Os advogados que tratam da ação civil dizem estar em contato com o Ministério Público de São Paulo, que também investiga o caso na esfera criminal.
Ouvidos pela promotoria paulista, Ronaldinho e seu irmão Assis disseram que faziam apenas propaganda para a empresa. A 18kRonadlinho, no entanto, costumava apresentar o ex-jogador do Barcelona e da seleção brasileira como fundador do negócio.
Desde a saída de Ronaldinho da 18k, os líderes da empresa já anunciaram várias medidas para devolver o dinheiro dos clientes, mas até agora elas não foram concretizadas. Em grupos de Whatsapp que reúnem antigos investidores da 18k, a prisão de Ronaldinho e Assis foi comemorada.
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