Flamengo volta a abrir 'leque' e 'ensaio' em bola parada decide novamente
A vitória do Flamengo sobre o Barcelona de Guayaquil, do Equador, pela fase de grupos da Libertadores, mostrou uma equipe rubro-negra com o 'leque' de opções aberto e com o 'ensaio' do técnico Jorge Jesus em dia. Em uma noite que criou oportunidades, mas pecou nos arremates a gol, a bola parada voltou a fazer diferença: os três gols da vitória nasceram desta forma.
Jogadas de bola parada com movimentos treinados não chegam a ser novidade desde a chegada do treinador chegou à Gávea e ganharam força, adaptando-se também aos reforços para o elenco. Os zagueiros Gustavo Henrique e Léo Pereira, que acertaram recentemente com o Rubro-Negro, demonstram características que podem ajudar neste quesito.
Gustavo Henrique, inclusive, que já havia se destacado ao balançar a rede em algumas oportunidades pelo Santos, marcou o primeiro gol pelo Fla ao abrir o placar ontem (11). Já Léo Pereira, foi protagonista no lance que gerou pênalti para o time rubro-negro, convertido por Gabriel.
"Faz parte do jogo [jogadas de bola parada]. É estratégia ofensiva e defensiva. Trabalhamos em função das ideias e os jogadores que decidem o melhor em campo dentro da ideia coletiva que a equipe tem", disse Jesus.
A bola parada já havia sido arma na semifinal da Libertadores do ano passado, contra o Grêmio, por exemplo. Na ocasião, Rodrigo Caio, que voltou a ser relacionado justamente no jogo contra o Barcelona de Guayaquil - após se recuperar de lesão - marcou um dos gols na goleada por 5 a 0.
Contra o Vasco, no empate em 4 a 4 pelo Campeonato Brasileiro, um dos gols rubro-negros também foi gerado em uma cobrança de falta ensaiada, em que Rafinha recebeu, cruzou e a bola desviou na zaga antes de entrar.
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