Caso Emiliano Sala: Piloto não estava licenciado para voar, diz site
Davi Ibbotson, piloto do avião que caiu ao levar Emiliano Sala, não estava licenciado para pilotar e a aeronave estava em alta velocidade, segundo um relatório divulgado pela BBC. Sala e Ibbotson morreram após o avião cair no canal da Mancha em 21 de janeiro de 2019, dois dias depois de o jogador ter assinado pelo Cardiff City.
De acordo com a publicação inglesa, a descoberta foi publicada pela Agência de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB, na sigla em inglês) hoje. O documento também diz que Sala estaria "profundamente inconsciente" devido ao envenenamento por monóxido de carbono na época.
Ibbotson perdeu o controle do avião enquanto descia para evitar nuvens e provavelmente também foi afetado pelo monóxido de carbono.
O avião começou a quebrar no ar quando o piloto tentou recuperar o controle, mas seus esforços fizeram com que a barbatana caudal e as bordas externas de ambas as asas se soltassem antes de atingir o mar, afirmou o departamento.
"A aeronave se partiu em voo enquanto manobrava a uma velocidade significativamente superior à velocidade de manobra para a qual foi concebida", diz o documento, constatando que a aeronave voava em excesso de velocidade para tentar escapar do mau tempo.
O corpo de Emiliano Sala foi encontrado somente no dia 7 de fevereiro, 14 dias após o desaparecimento do avião. Já o corpo do piloto Davi Ibbotson não foi encontrado até hoje. O avião estava viajando de Nantes, na França, para Cardiff, na Inglaterra.
Antes disso, já era conhecido que o avião que levava Sala não tinha licença para voos comerciais e que o Cardiff teria oferecido um voo ao jogador.
*Com informações da AFP
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