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Defesa de Ronaldinho faz reunião de 3h, mas fica limitada por coronavírus

NORBERTO DUARTE/AFP
Imagem: NORBERTO DUARTE/AFP

Ricardo Perrone

Do UOL, em Assunção (PAR)

14/03/2020 04h00

Assim que souberam que mais um recurso contra a prisão preventiva de Ronaldinho Gaúcho e Assis havia sido rejeitado pela Justiça Paraguaia na sexta (13), os integrantes da defesa dos irmãos iniciaram uma reunião que durou cerca de três horas.

O encontro aconteceu num hotel em Assunção e chegou a reunir oito pessoas. Havia entra e sai na sala envidraçada no lobby do hotel. Paraguaios e brasileiros revezavam conversas presenciais com ligações telefônicas.

O ritmo sugeria que o grupo terminaria o trabalho com com um novo recurso engatilhado para tentar tirar os dois ex- jogadores da prisão. Porém, por volta das 18 horas, quando a reunião acabou, não havia novo recurso definido.

O principal motivo para isso é o fato de a Justiça paraguaia estar trabalhando de maneira emergencial para atender ao pacote de medidas estabelecido pelo governo com objetivo de combater o avanço do novo coronavírus.

Há uma grande limitação em relação às medidas que advogados podem tomar durante os 15 dias de combate intensivo estabelecidos pelo governo.

Assim, não sobraram opções para os defensores de Ronaldinho montarem uma estratégia de reação imediata à nova negativa.

Por enquanto, eles aguardam a decisão sobre um recurso que ainda está pendente.

Nesta sexta, a Câmara de Apelação da Justiça paraguaia recusou novo recurso que tentava anular a prisão preventiva dos irmãos. Ronaldinho e Assis seguem presos preventivamente sob a acusação de usarem documentos paraguaios falsos para entrar no país.