Portão fechado frustra Botafogo e pode ter reflexos em programa de sócios
Jogos com portões fechados, determinação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por conta do coronavírus, frustrou as pretensões do Botafogo para a estreia de Honda, que acontecerá neste domingo, contra o Bangu. Não apenas isso, a possibilidade de a torcida não poder comparecer também aos próximos compromissos pode ainda ter consequências no programa de sócio-torcedor do Alvinegro, que atravessava momento com bom volume de adesões.
O meia japonês Honda vai fazer a primeira partida com a camisa do Botafogo diante do Bangu, no Nilton Santos, em partida válida pelo Campeonato Carioca, e o clube tinha grandes expectativas. Esperava-se um público igual ou maior que contra o Paraná, pela Copa do Brasil, na última terça-feira. Além disso, entendia se tratar de um confronto com grande potencial para gerar receitas.
Paralelamente, havia previsão de algumas ações de marketing que poderiam render bons frutos tanto monetários quanto para a marca do clube.
Uma sequência de partidas sem a presença da torcida pode se tornar delicado para o Alvinegro no que diz respeito ao programa de sócio-torcedor. Com a contratação de Honda e as negociações com Yaya Touré - encerradas na última quinta-feira sem um final feliz -, houve um aumento significativo de adesões e a diretoria mirava alcançar o recorde.
Esperava-se que, a partir do momento que o time pudesse contar com Honda, houvesse uma alavanca nos atuais números e, consequentemente, uma melhoria nas receitas mensais, ponto importante no atual cenário do Alvinegro.
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