Palmeiras: Como covid-19 pode influenciar o futuro de Borja e Deyverson
O impacto do novo coronavírus (Covid-19) no futebol ao redor do mundo pode influenciar diretamente o futuro de Miguel Borja e Deyverson. Os centroavantes estão emprestados pelo Palmeiras e, em seus contratos, têm metas a cumprir que podem garantir a permanência nos clubes em que estão. Um está no Junior Barranquilla (COL), e outro defende o Getafe (ESP), times que tiveram seus jogos suspensos por causa da pandemia.
O Palmeiras torce para que os dois joguem bastante e marquem gols por seus clubes, porque desta forma seriam vendidos de forma automática. Nestas circunstâncias, a paralisação dos campeonatos pode se tornar um obstáculo para a negociação definitiva da dupla, que pode ter menos jogos para disputar.
As metas de Borja são ousadas: marcar 23 gols ou atuar em ao menos 73% dos jogos do Junior Barranquilla em 2020. Se ele cumprir pelo menos um destes objetivos, assegura a permanência em seu clube do coração e rende ao Palmeiras US$ 4,3 milhões (cerca de R$ 21,4 milhões hoje).
Borja já fez quatro gols e atuou em todos os oito jogos do Junior neste ano — 100% de frequência, portanto. Em condições normais ele estaria caminhando bem para seguir no Junior, mas o campeonato paralisado por tempo indeterminado pode abrir margem para diferentes interpretações de seu contrato.
O futebol colombiano adiou seus jogos na sexta-feira (13), quando representantes dos clubes de elite se reuniram com a federação local. O campeonato está suspenso de forma e não tem data para ser retomado.
Deyverson tem convencido no Getafe
Os objetivos previstos no contrato de Deyverson são de nove gols marcados ou 50% de presença nos jogos. Ele atuou em 60% das partidas desde que foi apresentado na Espanha, mas não é isso que tem convencido o clube a comprá-lo: ele é considerado adaptado ao elenco e boa alternativa para o ataque, mesmo sendo reserva.
Deyverson tem um gol e duas assistências no Getafe. Seu contrato de empréstimo, válido até junho, prevê compra obrigatória por 6 milhões de euros (quase R$ 34 milhões hoje) caso alguma meta seja cumprida.
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