Mexicano já foi banido por tossir em rival durante tensão por pandemia
Resumo da notícia
- Em 2009, zagueiro mexicano foi suspenso da Libertadores por tossir no rival
- Episódio aconteceu em meio à pandemia de gripe suína, iniciada no México
- Héctor Reynoso, do Chivas, provocou Sebastian Penco, do Everton, e se deu mal
- Zagueiro chegou a pedir desculpas, mas justificou dizendo que foi provocado
Se hoje a pandemia do coronavírus preocupa o mundo inteiro, há 11 anos era a gripe suína — em menor escala — que tomava conta dos noticiários, inclusive no futebol. Em 2009, o zagueiro mexicano Héctor Reynoso, do Chivas Guadalajara (México), acabou banido da Copa Libertadores por ter cuspido, tossido e assoado o nariz em direção a um jogador do Everton (Chile).
O episódio aconteceu poucos minutos antes fim da partida da primeira fase que terminou empatada por 1 a 1, na cidade chilena de Viña del Mar. Héctor Reynoso saiu em defesa do goleiro de sua equipe, que tinha sido agredido momentos antes, e simulou estar com a doença para intimidar o argentino Sebastian Penco.
Os gestos acabaram sendo flagrados pela televisão. Na época, a epidemia de gripe A, originada exatamente no México, ainda estava no início, mas já havia matado várias pessoas no país da América Central.
Diante da repercussão do caso, a Conmebol resolveu punir o jogador, que também recebeu uma suspensão do próprio Chivas Guadalajara. Atualmente com 39 anos, Reynoso já está aposentado.
Na época, em declarações à imprensa local, o zagueiro disse ter se arrependido e pediu desculpas ao oponente, mas se defendeu: "Durante o jogo nos chamaram de leprosos, e ele [Penco] falou que eu estava doente e infectado".
Vale lembrar que, naquele ano, Chivas e San Luis desistiram de disputar as oitavas de final por conta da doença.
"Já avisamos a Conmebol que não vamos participar. Não aceitamos disputar apenas uma partida e não aceitamos mudar o local do jogo. A única coisa que aceitamos é seguir as regras. Com certeza a Conmebol manterá as portas abertas para nós", comunicou o então presidente da Federação Mexicana de Futebol, Justino Compeán.
Com a desistência dos mexicanos, São Paulo e Nacional se classificaram diretamente para as quartas de final do torneio sul-americano. O campeão daquela edição da Libertadores foi o Estudiantes de La Plata, da Argentina.
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