Juan Alano exalta Zico e diz que Japão trata Olimpíada como realidade
Atualmente no Kashima Antlers, do Japão, o meia Juan Alano, que passou por Internacional e Coritiba, falou sobre a realização dos Jogos Olímpicos em julho deste ano. Apesar da pandemia de coronavírus, o país, segundo o jogador, trata a realização do evento na data marcada como realidade.
Acesa na Grécia, a chama olímpica chegou ao Japão nesta sexta-feira, na província de Miyagi. Os ex-atletas japoneses Saori Yoshida e Tadahiro Nomura receberam a chama e a conduziram através de uma guarda de honra a um caldeirão em forma de flor de cerejeira em um palco diante de convidados selecionados.
"O que eles falam aqui é que realmente vão acontecer as Olimpíadas. Até a tocha vem passando pelas cidades. Só que tem essa dúvida, se os outros países não estiverem bem, como que o público virá para cá? A gente não sabe o que vai acontecer. A única coisa que eles passam para nós é sobre o Campeonato Japonês. O que a gente sabe é que vão ter as Olimpíadas, mas, se os outros países estiverem do jeito que estão, infelizmente, não tem como ocorrer", contou o jogador.
Alano ainda falou sobre a importância de Zico, dirigente do Kashima Antlers, tanto dentro do clube quanto em sua adaptação ao futebol japonês.
"Aqui dentro do Kashima, e no Japão, ele (Zico) é considerado um cara muito importante. É um cara excepcional. Na minha estreia, me deu muitas dicas. Eu fico muito feliz de poder ter um cara desses, profissionalmente, me ajudando", falou.
Sobre a pandemia do coronavírus, o jogador afirmou que a situação do Japão 'é mais tranquila' em relação a outros países. Além disso, Alano, que não pensou em voltar ao Brasil por conta da covid-19, disse estar preocupado com a situação em sua terra natal.
"Aqui está mais tranquilo do que em outros lugares do país. A gente está treinando normalmente, não está jogando. A gente vai para o clube, treina normalmente, tanto que amanhã a gente tem amistoso. Perto de outros países, aqui está mais tranquilo", relatou o meia.
"Pensar em voltar (ao Brasil) eu não pensei, mas a gente fica com medo né? A gente não sabe o que vai acontecer. Estou mais preocupado agora do jeito que está aí no Brasil, porque minha família toda está aí. A gente, infelizmente, não pode ajudar. A gente só pede para que se cuidem. Realmente é uma coisa muito séria. A gente fica torcendo para que isso acabe logo, volte o futebol, volte a rotina das pessoas", completou.
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