Há mais de 100 anos, outro vírus tirava o Santos da briga pelo Paulistão
O cenário da paralisação do futebol por causa da pandemia de um vírus não é novidade — inúmeros torneios pelo mundo foram suspensos devido ao coronavírus. Mais de 100 anos atrás, em 1918, o Paulistão também foi paralisado devido ao avanço da gripe espanhola no país. Naquele ano, o Santos tinha boas chances de brigar pelo título, mas acabou desistindo do torneio após o retorno.
O Estadual foi paralisado em 10 de outubro e retomado em 15 de dezembro. O Santos de Ary Patusca havia batido pela primeira vez em sua história o esquadrão do Paulistano, do lendário atacante Arthur Friedenreich. A equipe da capital já era pentacampeã paulista e conquistaria o hexa naquele ano.
O clube da Vila Belmiro, segundo o Centro de Memória do Santos, alegou que a gripe espanhola debilitou seu elenco e desistiu da competição, em decisão que também pode ter sido motivada pela crise do Peixe com a federação que organizava o torneio na época.
Antes da paralisação, o Santos havia sido derrotado pelo Paulistano, em São Paulo, por 7 a 3 — depois devolveria a vitória na Vila Belmiro. Porém, além dessa, o time santista foi derrotado apenas em uma outra oportunidade na competição: 1 a 0 para o Palmeiras. Nos outros jogos foram sete vitórias e três empates, com direito a placares elásticos como 5 a 3, 7 a 2 e 6 a 2.
Hoje, o futebol e o Paulistão estão paralisados devido à pandemia do coronavírus e ainda não tem previsão para voltar. O Santos suspendeu todas as atividades e concedeu home office aos seus funcionários pelo período de 20 dias, inicialmente.
Nesta temporada, o Peixe lidera o Grupo A do torneio, mas tem apenas a oitava melhor campanha da primeira fase até aqui. Ainda assim, o clube está virtualmente classificado, ainda que não matematicamente: para não avançar, o Santos teria de perder os dois jogos restantes, e tanto Oeste quanto Água Santa vencerem ambos.
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